São Paulo, sábado, 16 de agosto de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Virou moda

Aliados de Juvenal Juvêncio começaram a matutar uma forma de manter o presidente do São Paulo no poder até o fim da Copa de 2014 por conta da remodelação do Morumbi. Como fizeram Ricardo Teixeira, na CBF, e Marco Polo Del Nero, na FPF. Há, porém, receio de que a imagem de clube com rotatividade no poder seja maculada pela manobra, ainda que com aprovação do conselho. Uma alternativa seria criar um cargo para ele, que está assegurado na presidência até 2011. A idéia está verde, mas a oposição a conhece.

Fair play. Em visita às obras do Metrô no Morumbi, a cúpula do São Paulo se controlou para não repetir que o clube está na frente do Palmeiras rumo à Copa-14. Estava com o secretário dos Transportes, José Luiz Portella, palmeirense.

Primo rico. Crítica de Mano Menezes, a oposição corintiana descobriu quanto o São Paulo paga a Muricy Ramalho. Concluiu que o corintiano é mais caro. Achou injusto.

Cachorro grande. O novo problema de Marcelo Teixeira é a mudança que José da Costa Teixeira, presidente do conselho do Santos, quer nas categorias de base, que têm projeto da firma do filho do vice Norberto Moreira.

Almofada. Santos e Vivo finalizam acordo para a empresa colocar 5.000 cadeiras na Vila com seu logo. Pode também ter um camarote.

Diplomacia. A série de palestras de candidatos à prefeitura anunciada pela FPF e que começará com Marta Suplicy, na terça, foi a saída encontrada pela entidade, procurada por políticos de olho no apoio dos cartolas.

Estadista. A reunião de Affonso della Monica com cartolas de peso do Palmeiras sobre a venda de Valdivia soou no clube como tentativa de mostrar que ele é aberto a opiniões. E de que não há racha.

Vacina. Ao ouvir o "sim" de seus pares, Della Monica passou a ter com quem dividir a responsabilidade, caso seja alvejado por corneteiros.

Burca. Antes de o Al Ain enviar o contrato de compra e venda de Valdivia, cartolas palmeirenses falavam em se recusar a assinar cláusula que eleja a versão em árabe como a válida em caso de litígio. Querem usar texto em inglês.

Salgado. Parceira da CBF, a Top Service estuda não ter camarote no jogo da seleção contra a Bolívia, no Engenhão. A empresa, da família de Wagner Abrahão, amigo de Ricardo Teixeira, acha caro pagar R$ 300 por pessoa, como foi com a Argentina.

Titulares. Flamengo, São Paulo, Corinthians, Botafogo e Vasco só assinarão termo que oficializa o G5, grupo de oposição no C13, na presença dos cinco presidentes. Está difícil conciliar as agendas.

Dividida

"Falar é muito fácil. Duvido que alguém da oposição tenha bala como o Marcelo Teixeira para ficar o dia inteiro no clube"
De DOUGLAS CHOLBY, diretor de obras do Santos, sobre críticas dos opositores ao presidente do clube



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