Antonio Gaudério / Folha Imagem

O atacante Dodô já marcou três gols neste Brasileiro pelo São Paulo, que enfrenta hoje o Sport, em Recife, vice-líder do campeonato

da Reportagem Local

"0 a 0, que nada". É dessa maneira que os times que disputam o Campeonato Brasileiro entram em campo para disputar a rodada deste final de semana.
Na última rodada da competição, disputada na quarta-feira passada, dia 12 de agosto, dos nove jogos, quatro terminaram em 0 a 0. Antes, em 46 jogos, a igualdade sem abertura de placar ocorrera apenas cinco vezes.
A rodada improdutiva dos atacantes teve média, assim, de 1,7 gol por jogo, a menor até aqui no Campeonato Brasileiro-98.
Na estréia dos times no torneio, foram marcados 30 gols em 12 jogos -média de 2,5 por jogo.
As quatro subsequentes mantiveram o número de gols igual ou acima de dois por partida: 2,0 na segunda rodada, 2,58 na terceira, 3,8 na quarta e 2,6 na quinta.
Com a escassez de gols na quarta-feira passada, a média do campeonato, que era de 2,78, caiu para 2,6. Equiparável, ainda, às dos anos anteriores.
Em 94, foram anotados 2,52 gols por jogo, em 95, 2,71, em 96, 2,62, e em 97, 2,76.
Os técnicos não consideram, porém, que a improdutividade que dominou o cenário ofensivo da competição seja resultado de uma tendência defensivista dos times.
"Contra o Sport, nós fomos muito mais ofensivos no segundo tempo, mas eles ficaram trocando bolas e em duas jogadas viraram o jogo", afirmou o técnico Luiz Felipe Scolari, sobre a partida em que o Palmeiras foi derrotado em casa por 2 a 1, de virada.
Comandando um time com débito de gols na competição, o São Paulo que marcou seis e sofreu oito, o técnico Nelsinho Batista projeta participação do seu time na recuperação da média de gols do torneio. "De qualquer forma, nosso time não pode ficar se defendendo os 90 minutos", analisa.
Placar preferido
No total, no atual Campeonato Brasileiro, foram disputados 143 jogos com 55 gols anotados.
O placar "preferido" dos times na competição, porém, tem sido 2 a 1 -11 vezes.
Na sequência, com a contribuição do meio-de-semana, o 0 a 0, em nove ocasiões.
E a etapa final tem sido a preferida dos atacantes. Dos 143 gols, 87 (60,8%) foram anotados no segundo tempo.



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