|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
IRL
Norte-americano chega na frente no GP do Texas e torna-se o 1º bicampeão da história da categoria
Hornish Jr. vence Castro Neves e é campeão
TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A FORT WORTH
O norte-americano Sam Hornish Jr. venceu ontem o GP do Texas e transformou-se no primeiro
bicampeão da história da IRL.
Em uma corrida que foi definida somente na última volta, Hélio
Castro Neves, que tentava seu primeiro título na categoria, chegou
em segundo lugar, apenas 0s009
atrás do piloto da Panther, e ficou
com o vice-campeonato.
"Claro que fiquei decepcionado,
mas ser segundo não é o fim do
mundo", afirmou Castro Neves.
Vítor Meira, que largou na pole,
completou o pódio da corrida.
Com 12 pontos de vantagem sobre Castro Neves na classificação,
Hornish, 23, entrou tranquilo na
pista ontem -mesmo que Castro
Neves vencesse a prova e ainda liderasse o maior número de voltas
(o que de fato aconteceu), ele ficaria com o título por ter maior número de vitórias.
"Pelo menos fizemos alguma
coisa melhor do que eles ontem
[hoje"", afirmou o piloto, ao ouvir
de seu pai que havia ficado por 92
voltas na liderança.
Castro Neves adotou uma estratégia de pit stops diferente da do
rival, devido à superioridade do
carro de Hornish.
Como estava mais lento, demorou mais a parar para reabastecer,
pois assim podia ficar mais tempo
na pista com os pneus aquecidos e
menos combustível no carro. A
estratégia deu certo até a metade
final da prova.
Em sua segunda parada, Castro
Neves ainda contou com a sorte.
Uma bandeira amarela foi dada
antes que ele entrasse nos boxes
-Hornish acabara de parar.
Mas nas últimas voltas o que se
viu foi um duelo roda a roda pela
vitória -e pelo campeonato.
Os dois se revezaram na primeira colocação até o última giro,
quando Hornish conseguiu abrir
uma vantagem mínima, suficiente para lhe garantir o triunfo.
"Esta é a melhor maneira de
vencer um campeonato: com
uma vitória", afirmou Hornish,
que obteve ontem o oitavo triunfo
na carreira (o quinto no ano) e
um prêmio de US$ 1 milhão.
"Fiz o que pude. A única coisa
que eu poderia fazer para andar
mais era sair do carro e empurrar", disse Castro Neves. "Queria
que meu carro tivesse a frente
mais comprida", brincou.
Os outros brasileiros na categoria não foram bem. Airton Daré,
da AJ Foyt Racing, completou a
prova em 12º lugar. Felipe Giaffone, da Mo Nunn, que terminou o
campeonato na quarta posição, e
Raul Boesel, da Bradley, abandonaram com problemas no motor.
Mesmo sem correr ontem, Gil
de Ferran, companheiro de Castro Neves na Penske, se manteve
no terceiro posto na classificação.
A jornalista Tatiana Cunha viaja a convite da Hollywood
Texto Anterior: Volta a volta Próximo Texto: Brasileiro fará testes na F-1 pela Toyota Índice
|