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Confederação mantém dívida com o treinador
DA REPORTAGEM LOCAL
Além da dívida de gratidão
por ter optado por vir para o
Brasil após os Jogos Olímpicos
de Sydney, em 2000, a Confederação Brasileira de Ginástica
ainda deve US$ 9.000 para o
técnico Oleg Ostapenko.
Único treinador no Brasil
com salário pago pelo programa Solidariedade Olímpica,
que é bancado pelo COI (Comitê Olímpico Internacional),
o ucraniano recebe hoje US$
3.000 mensais para treinar a seleção brasileira feminina.
Segundo a confederação brasileira, a dívida surgiu em razão
de uma promessa feita a Ostapenko. "Falamos que iríamos
pagar o 13º salário, que não é
pago pelo COI, e estamos lutando para honrar esse compromisso", afirma Vicélia Florenzano, presidente da CBG.
O técnico preferiu não dar
declarações sobre o caso. Mas
não é só com ele que a CBG tem
contas a pagar.
As também ucranianas e técnicas da seleção feminina de ginástica, Nadja Ostapenko, mulher do treinador, e Iryna Ilyachenko têm a receber US$
6.000 e cerca de US$ 20 mil, respectivamente.
Só neste ano, a CBG já recebeu R$ 1,06 milhão do repasse
da Lei Piva e R$ 300 mil da Coca-Cola, que patrocina o time
feminino.
(CCP)
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