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Palmeiras corre para evitar contusão
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
da Reportagem Local
Muita movimentação no ataque
é o que espera Luiz Felipe Scolari
do Palmeiras hoje, em Buenos Aires, contra o Independiente.
Além do óbvio, confundir a defesa adversária para marcar o
maior número de gols possível, a
"correria" pretende dificultar a
prática de lances violentos por
parte dos zagueiros argentinos.
"Quanto mais a gente se mexer, mais difícil fica para eles bater
na gente. Sei que eles são violentos, mas o toque de bola vai prevalecer", disse Oséas, que teria perdido pelo menos 3 kg -diz que
está com 87 kg-, razão utilizada
por ele para explicar o melhor rendimento dos últimos jogos.
Paulo Nunes, que formará a dupla de ataque com Oséas, lembra
que se contundiu no tornozelo esquerdo durante partida de ida
contra Independiente, ficando
cerca de um mês fora dos gramados. "Eles são maldosos, pegam
pesado mesmo. Agora vou jogar
com um certo receio", afirmou.
Mesmo temendo alguma contusão -"lá é fácil se machucar,
porque os caras chegam junto
sempre"-, Scolari faz questão de
ressaltar a importância da Copa
Mercosul para o Palmeiras.
"A competição ainda não está
no ápice, mas, a partir da próxima
fase, vamos saber se o time pegou
o espírito dos torneios sul-americanos e está mais preparado para a
Libertadores do ano que vem."
E, para se classificar para a etapa
seguinte, falta pouco. Uma vitória
hoje na Argentina assegura matematicamente a vaga do Palmeiras,
que lidera o Grupo B, com nove
pontos, contra três de Independiente, Nacional e Universidad de
Chile. Os dois últimos se enfrentam também à noite, no Chile.
Mas, mesmo perdendo hoje, como fará seus dois últimos jogos
em casa, a situação do Palmeiras
no torneio continuará tranquila.
Para a próxima fase, classificam-se o primeiro de cada um dos
cinco grupos, além dos três segundos mais bem colocados.
Campanha da paz
Scolari, que não deverá poupar
no jogo de hoje, que começa às
21h40, o lateral Arce, como pretendia na semana passada, agradeceu ainda o apoio que tem tido
da torcida palmeirense.
"É ela que faz a diferença. O
torcedor da arquibancada está de
parabéns, só empurra o time para
a frente. E o da numerada também. Se antes havia dez pessoas
tentando fazer a coisa diferente,
desestabilizando o Palmeiras, hoje
só há três ou quatro", comentou o
treinador, que chegou a ser criticado pela torcida em 1997 e no início deste ano quando atuava no
Parque Antarctica.
NA TV - SBT, segundo tempo, ao
vivo, a partir das 22h35, apenas
para a cidade de São Paulo
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