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Maradona prefere
se tratar em Cuba
das agências internacionais
O ex-jogador argentino Diego
Maradona, 39, afirmou, por intermédio de seu médico particular,
que prefere fazer um tratamento
contra a dependência das drogas
em Cuba a fazê-lo no Canadá ou
nos EUA, países cogitados inicialmente por sua equipe médica.
"Ele gostaria um pouquinho
mais de encarar uma reabilitação
em Cuba", declarou ontem Alfredo Cahe, médico de Maradona.
Sobre o esquema de assistência
que teria em Havana, Cahe disse
que "até agora reúne todos os elementos positivos".
Maradona tem uma relação de
amizade com o presidente de Cuba, Fidel Castro, e, em suas declarações, demonstra admiração pelo socialismo e, em particular, pelo modelo de governo cubano.
Maradona foi internado no último dia 4, em uma clínica em Punta del Este, no Uruguai, apresentando um quadro grave de hipertensão e arritmia cardíaca, segundo laudo médico.
Os exames de urina e sangue feitos no ex-jogador acusaram o
consumo de cocaína, causa provável de sua internação.
O cardiologista que acompanha
o ex-atleta, Carlos Alvarez, disse,
na semana passada, que o coração
de Maradona só está funcionando
com 38% da sua capacidade normal. "Se ele continuar consumindo drogas, morrerá. Não tenho
nenhuma dúvida, e a curto prazo", advertiu Alvarez.
Independentemente do local escolhido para o tratamento, Maradona será acompanhado por sua
mulher, suas filhas e seu empresário, Guillermo Cóppola.
O empresário Carlos Ferro Viera, próximo a Maradona e foragido da Justiça uruguaia, afirmou
anteontem que ele e Guillermo
Cóppola, procurador do ex-jogador, urinavam no lugar do astro
argentino em exames antidoping.
"Eu e Cóppola urinávamos nos
frascos no lugar de Diego para salvá-lo. Falávamos com os médicos, lhes dávamos dinheiro para
proteger Diego", garantiu Ferro
Viera, que encontra-se foragido
da Justiça uruguaia, que investiga
o envolvimento dele no fornecimento de cocaína a Maradona no
dia em que ele teve uma overdose
naquele país.
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