São Paulo, quinta-feira, 17 de março de 2005
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PAINEL FC Bombeiros A cúpula corintiana entrou em cena para tentar apagar o incêndio causado por seu Conselho Fiscal, que na Justiça diz não ter acesso às contas. Fausto Di Toti Garcia, um dos responsáveis pela ação, passou o dia com a diretoria, que quer a aprovação do órgão para sepultar o assunto. A oposição fala em destituir Alberto Dualib da presidência. Primeira-dama Andrés Sanchez, vice de futebol do Corinthians, foi o primeiro a detalhar ao Ministério Público de SP a visita que a mulher do magnata russo Bóris Berezovski fez ao Parque São Jorge em 2004. Outros cartolas disseram não saber se ela esteve lá. Adiado Os promotores que investigam a parceria receberam o contrato de trabalho de Tevez. O que interessava não veio. Queriam o documento de compra e venda feito com o Boca para saber quem assinou o papel. Se foi o clube, como exige a Fifa, questionarão o motivo de o dinheiro não ter passado pelo Brasil. Será que cola? A diretoria do Palmeiras deu uma explicação aos jogadores para o vazamento da notícia de uma suposta briga no vestiário entre Marcos e Correa, após a derrota para a Portuguesa. Algum conselheiro, do lado de fora, ouviu pela porta uma discussão e passou para os jornalistas uma história mais apimentada. Panos quentes Se a justificativa emplacar, acalma os atletas, que alegam não ter havido atrito e desconfiam de dirigentes graúdos, integrantes da comissão técnica e até de alguns dos colegas. A vida imita a arte Depois de ensinar boxe a Hil-lary Swank para o filme ""Menina de Ouro", que valeu o Oscar à atriz, Hector Roca tomou gosto por treinar mulheres. Prepara a lutadora Alicia Ashley para combate no dia 26, nos EUA. Torneira fechada Três dias após reportagem da Folha, o São Bernardo Futebol Clube terá cortado subsídio de R$ 400 mil, por meio de um projeto de lei, que receberia em 2005 da prefeitura local. O clube tem sete proprietários, a maioria integrante da base política do prefeito William Dib (PSB). Sem condições A prefeitura justificou o pedido de cancelamento ao reconhecer que o clube não preenche os requisitos para receber a verba. Território aliado Entre as razões da japonesa Kyocera para fechar com o Atlético-PR -dará nome a seu estádio-, e não com time do RJ, está o fato de o Paraná ser o segundo Estado com maior número de descendentes de japoneses. SP, líder nesse quesito, foi eliminado porque sairia mais caro. Tudo é relativo Mário Celso Petraglia, homem forte do Atlético-PR, derrapou ao justificar a razão de o valor do contrato ser inferior a similares no eixo Rio-SP. Apontou que o clube ""não é de primeira grandeza, a TV não prioriza nossos jogos no Brasileiro e, por isso, o valor é menor àquele que times com marcas mais tradicionais obteriam. Embora para nós seja como se fosse maior". Você pediu Dirigentes do Atlético-PR pediram à Globo para que a emissora não omita o nome Kyocera Arena nas transmissões. Argumentam que a emissora incentiva os clubes a procurar meios alternativos de renda e não pensar só no dinheiro dela. Executivos da TV avisam que ""será difícil". Palavra de escoteiro Famoso no tapetão, Eurico Miranda diz que não vai procurar irregularidades dos rivais em relação ao BID para acionar o STJD em caso de eliminação do Vasco na Copa do Brasil. E-mail: painelfc.folha@uol.com.br DIVIDIDA De Rubens Lopes, presidente da Federação de Futebol do Rio, sobre o comentário de seu antecessor e ex-aliado, Eduardo Viana, de que ""nem que eu esteja na cadeia ele ficará no poder": - Ou a declaração dele foi uma ameaça ou ele já está se colocando na cadeia. CONTRA-ATAQUE Cicatriz argentina
Já se passaram 27 anos, mas o
ex-goleiro e atual técnico do São
Paulo, Emerson Leão, mostrou
que ainda não assimilou a vitória arranjada de 6 a 0 da Argentina sobre o Peru, que tirou da seleção brasileira a chance de fazer
a final da Copa de 1978. |
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