da Reportagem Local

Nei substituiu em 1998 a supremacia de dez anos de Ronaldo (hoje na Inter de Limeira, depois de passagem pelo Fluminense) no gol corintiano, mas seu período de titular não tem sido dos mais tranquilos.
Apesar da conquista do Campeonato Brasileiro-98, parte da torcida pede sua substituição a cada falha sua. E a sombra de Maurício (ex-Bragantino), seu reserva, aparece. (RB)

Folha - Sua posição foi discutida no começo da temporada, e houve gente que apontou falhas suas nos gols do São Paulo no último domingo. Como recebe essas críticas antes de um clássico contra o Palmeiras?
Nei - As falhas acontecem, mas nosso trabalho tem de ser analisado em um todo. Minha determinação é trabalhar muito nos treinos para evitar os gols nos jogos.
Folha - Mas essas falhas não atrapalham seu desempenho na partida seguinte?
Nei - O jogador profissional tem de tirar forças de uma vitória ou de uma derrota. Mas houve derrotas que não merecemos, como o primeiro jogo na Libertadores contra o Palmeiras, em que fomos prejudicados pela arbitragem.
Folha - A maratona de jogos também prejudica a atuação dos goleiros pela falta de tempo para treinamento?
Nei - Sem dúvida. Nesta semana, quase não vou treinar devido à viagem para a Paraíba, para enfrentar o Treze, pela Copa do Brasil. Vamos passar mais tempo em aeroportos do que em campo.
Folha -O Palmeiras também enfrenta essa situação. Qual dos dois times pode se sair melhor na Libertadores?
Nei - Ambos têm potencial para ser campeão da Libertadores, e não vão ser uns percalços que atrapalham. Você pode sair campeão sem ser invicto.
Folha - Na sua opinião, a Libertadores é a competição prioritária para o Corinthians?
Nei - Pode ser a mais importante, mas não podemos descuidar das competições paralelas. Para o torcedor, todo o jogo é importante.


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