São Paulo, terça-feira, 17 de abril de 2001

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PAINEL FC

Omissão
Luiz Zveiter, presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), será a principal ausência na audiência pública que a CPI da CBF/Nike realiza hoje, em Brasília. Ele recusou o convite para participar do debate, que tem como função auxiliar a sub-relatoria de legislação.

Aula
O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Rubens Aprobatto Machado, e o advogado Valed Perry, especialista em legislação esportiva, confirmaram presença. O apoio da OAB foi solicitado pelo presidente da CPI, Aldo Rebelo.

Mais professores
Além desses especialistas, foram convidados para o debate sobre a nova legislação esportiva o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, e o presidente da Associação dos Magistrados do Brasil, Antonio Carlos Viana Santos.

Em apuros
Com o tempo exíguo para depoimentos, os deputados esperam abrir painéis durante a fase de elaboração dos sub-relatórios para continuar a discussão sobre uma nova legislação. Até agora, os deputados estão com dificuldades para criar mecanismo que diminuam a má gestão e a corrupção no futebol.

Casa vazia
Ao contrário do que ocorreu na semana passada, quando Ricardo Teixeira depôs para platéia numerosa, a expectativa hoje é que haja mais cadeiras vazias que deputados na CPI.

Jogo de azar
A ligação de clubes com casas de bingo volta à pauta amanhã na CPI do Futebol. Vão prestar depoimento os procuradores da República Raquel Branquinho, Celso Antônio Três e Artur Gueiros. Os alvos são casas de jogos do RJ e do RS. Os senadores querem entender como é lavado o dinheiro do futebol.

Penitência
Piada que circula nos CTs da capital, menos no do São Paulo, que despencou no Paulista: Rogério está pagando alguma promessa; só vive ajoelhado.

Reabilitação...
Sem dinheiro e com a possibilidade de herdar dívidas da falida ISL, como as três últimas prestações de US$ 750 mil pela compra de Edílson, o Flamengo tenta recorrer a amistosos no exterior para poder cobrir a sua folha de pagamento. A diretoria do clube tenta fechar contratos para o mês de julho na França, na Espanha e na Arábia Saudita.

...do crédito
A crise não é exclusiva do clube com a maior torcida do país. Os arqui-rivais Botafogo e Vasco passam pelo mesmo problema. Tanto que o técnico botafoguense, Dé, fez um apelo aos dirigentes para pagar os salários atrasados antes de buscar reforços para o Brasileiro.

Devo e não nego
Em Minas, com a missão de cortar despesas e aumentar a arrecadação, o vice-presidente de Finanças, Ricardo Guimarães, e o presidente do Conselho Deliberativo, Alexandre Kallil, passaram a dividir a presidência do Atlético, em substituição a Nélio Brant, que se licenciou por 90 dias. Eles já avisaram que não há solução a curto prazo para a dívida de R$ 30 milhões do clube.

Reservado
O Hotel Fazenda Estância Santa Filomena, em Jarinu, onde a seleção brasileira ficará concentrada entre os próximos dias 22 e 26, mostra hoje as instalações que serão ocupadas pelo grupo e estarão proibidas para o público e para a imprensa durante os dias de treino.

Em casa
O hotel escolhido pela seleção pertence à família Francez, do ex-jogador do Palmeiras Paulo Henrique Francez, amigo do técnico Emerson Leão.

Ausência
Para azar do meia-atacante Marcelinho, Leão não compareceu, como anunciara, ao estádio Santa Cruz para a partida entre Botafogo e Corinthians, anteontem. O jogador, que esteve bem na partida e marcou duas vezes, queria se exibir para o técnico na esperança de ser convocado.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do vice de futebol do Corinthians, Antonio Roque Citadini, sobre o fato de o HMTF ter que recorrer a uma seguradora inglesa para o atacante Luizão:
- Estou querendo entender por que o mundo do seguro no Brasil não quer o futebol.

CONTRA-ATAQUE

De volta ao passado

Em nova fase no Corinthians, o técnico Wanderley Luxemburgo busca consolidar uma nova imagem, diferente da que acompanhou sua carreira nos últimos anos, em que dirigiu a seleção brasileira.
Para isso, Luxemburgo vem afastando "signos" que o caracterizaram no passado, como o indigesto apelido de "Luxa".
O treinador não esconde sua aversão ao apelido, nem quando o mesmo é pronunciado pelos mais íntimos amigos.
Ele prefere ser chamado de Wanderley Luxemburgo ou apenas de Luxemburgo.
Na última semana, no entanto, em meio aos preparativos para a partida de anteontem contra o Botafogo, o técnico tomou um pequeno um susto.
Ele caminhava no gramado do Parque São Jorge quando ouviu, por diversas vezes, uma voz:
- Luxa, Luxa...
Quando o treino acabou, o técnico foi ver de quem se tratava, pronto para passar uma descompostura.
Mas se deu mal, pois tratava-se de um garoto de aproximadamente cinco anos.



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