São Paulo, domingo, 17 de abril de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Preço do novo barco já preocupa

DO ENVIADO A ILHABELA

Sem patrocínio e às vésperas de encerrar sua participação na classe optimist, Ronyon Silva teme pelo futuro na modalidade.
A partir de 2006, vai precisar mudar de categoria. O problema, mais uma vez, é o dinheiro. "O ideal seria seguir para a classe 420 [embarcações de 4,2 m para dois tripulantes], mas tenho até medo dos preços. É preciso dar R$ 10 mil por um barquinho usado."
Ao menos o parceiro ele já escolheu. Ou melhor: a parceira. Ronyon quer que Amanda Demontes, conterrânea de Ilhabela, veleje com ele no novo desafio.
Novamente, é uma situação inusitada. Apesar da presença de mulheres não ser proibida na 420, a participação delas é rara.
Ronyon não liga. "A Amanda é minha amiga, gosta de treinar. É a parceira ideal", afirma. Seu sonho é ingressar em uma classe olímpica em 2007 para, já no ano seguinte, duelar por uma vaga nos Jogos de Pequim. "Qualquer trocado que eu ganhar vou gastar em equipamento. Eu juro."(GR)

Texto Anterior: Antes de treino, velejador coloca comida na mesa
Próximo Texto: Futebol - Rodrigo Bueno: "A coisa está preta"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.