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Preço do novo barco já preocupa
DO ENVIADO A ILHABELA
Sem patrocínio e às vésperas de
encerrar sua participação na classe optimist, Ronyon Silva teme
pelo futuro na modalidade.
A partir de 2006, vai precisar
mudar de categoria. O problema,
mais uma vez, é o dinheiro. "O
ideal seria seguir para a classe 420
[embarcações de 4,2 m para dois
tripulantes], mas tenho até medo
dos preços. É preciso dar R$ 10
mil por um barquinho usado."
Ao menos o parceiro ele já escolheu. Ou melhor: a parceira. Ronyon quer que Amanda Demontes, conterrânea de Ilhabela, veleje com ele no novo desafio.
Novamente, é uma situação
inusitada. Apesar da presença de
mulheres não ser proibida na 420,
a participação delas é rara.
Ronyon não liga. "A Amanda é
minha amiga, gosta de treinar. É a
parceira ideal", afirma. Seu sonho
é ingressar em uma classe olímpica em 2007 para, já no ano seguinte, duelar por uma vaga nos
Jogos de Pequim. "Qualquer trocado que eu ganhar vou gastar
em equipamento. Eu juro."(GR)
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