São Paulo, quinta-feira, 17 de maio de 2001

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Por Alvarez, presidente adia reforços

DA REPORTAGEM LOCAL

Com uma mudança em seu discurso sobre as futuras contratações, Paulo Amaral, presidente do São Paulo, evitou contrariar o técnico Oswaldo Alvarez, que teve alta ontem após ser hospitalizado em Porto Alegre no dia anterior.
O dirigente, que nos últimos dias deixou clara a sua intenção de reforçar o time e trazer pelo menos um jogador consagrado, disse ontem que só vai tratar do assunto após a participação dos são-paulinos na Copa do Brasil.
A afirmação de Amaral foi feita dois dias depois de o treinador dizer que falar sobre reforços pode prejudicar o time. Ele teme uma queda de rendimento de alguns jogadores que podem perder espaço no São Paulo com a chegada de novos companheiros.
"Também acho ruim falar disso agora. Não é o momento porque estamos em uma competição", disse Amaral, por telefone, antes do jogo contra o Grêmio.
Ele negou que já tenha entrado em contato com o meia colombiano Rincón, do Santos. O jogador se encaixa no perfil exigido pela diretoria. Logo após a eliminação na primeira fase do Paulista, Amaral afirmou que pretendia contratar um volante experiente.
"O Rincón ainda tem compromisso com o Santos. Só podemos conversar se o jogador acertar a sua saída", declarou.
Amaral também mudou o seu discurso em relação ao meia Leonardo. Anteontem, ele afirmou que o diretor de futebol José Dias cuidaria das negociações com o jogador do Milan (ITA). "Por enquanto, não vamos procurar o Leonardo", afirmou, ontem.
De acordo com o presidente são-paulino, não existe a possibilidade de Rincón e Leonardo jogarem juntos na equipe. Para evitar maiores gastos, a meta é contratar só um jogador consagrado.
Alvarez quer três ou quatro reforços para a equipe.
Mas o treinador corre o risco de perder jogadores que interessam a outros clubes. França está nos planos do Milan. O zagueiro Jean interessaria ao Corinthians.
O treinador do São Paulo não sabe quais foram os motivos que provocaram o aumento de sua pressão, razão pela qual foi hospitalizado. "Os exames não mostraram nada de errado", afirmou o técnico. (RICARDO PERRONE)



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