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TÊNIS
À beira da aposentadoria, Guga descarta virar treinador
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS
Em contagem regressiva
para o encerramento de sua
carreira como tenista profissional, Gustavo Kuerten descartou ontem a possibilidade
de se tornar treinador.
"Ser técnico, não. Eu não
sou capacitado. Ser treinador é um comprometimento
diferente", afirmou Guga, em
Florianópolis (SC).
O tenista ex-número um
do mundo afirmou que ainda
não sabe o que vai fazer depois que parar de competir.
Ele planeja se dedicar mais
ao Instituto Guga Kuerten,
de projetos nas áreas de esporte, educação e inclusão da
pessoa com deficiência.
Guga também lançou ontem um projeto para incentivar as crianças e os adolescentes a praticarem tênis.
Com o patrocínio do Banco do Brasil, a iniciativa deve
beneficiar inicialmente 500
crianças de Santa Catarina,
mas, depois, deve se estender
a outros Estados.
"Vamos desenvolver ações
diferenciadas e com qualidade, valorizando e lapidando
os jovens tenistas. Quero
proporcionar a alegria do tênis para as pessoas, quebrar
barreiras e tirar as dúvidas
dos jogadores do juvenil",
afirmou Guga, 31.
O tenista, que programou
Roland Garros, a partir do
dia 25, como seu último campeonato, afirmou que espera
jogar mais de quatro sets no
Grand Slam francês.
"Não dá para escolher o
adversário, pois lá só tem fera, mas tomara que eu jogue
com um tenista menos afiado", disse o tricampeão de
Roland Garros, comemorando um ganho físico nas últimas semanas de treino.
As partidas em Paris são
disputadas em melhor de
cinco sets. Em nenhuma das
cinco partidas nesta turnê de
despedida, o melhor tenista
brasileiro da história jogou
mais do que duas parciais.
"Sei que lá vou ter mais alguns momentos felizes, assim como têm sido os meus
dias de despedida", afirmou
o brasileiro, que embarca para Paris na próxima segunda.0
(DÉBORA REMOR)
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