LUÍS CURRO
enviado especial a Franca

O Polti-COC/Ribeirão Preto tem hoje sua segunda e penúltima chance de conquistar o Nacional masculino de basquete, seu primeiro título em sua curta história -um ano e meio de existência.
A equipe enfrenta o Marathon/Franca, atual campeão brasileiro -nove títulos ao todo-, em Araras (170 km de São Paulo).
Depois da partida de sexta-feira, em Franca, quando foi derrotado facilmente pelo Marathon (87 a 71), o Polti-COC tentará, segundo o técnico Jorge Guerra, o Guerrinha, voltar a jogar bem.
A equipe bateu o Marathon duas vezes para abrir vantagem de 2 a 1 no playoff decisivo (melhor de cinco partidas).
"Não era de se esperar um jogo tão atípico. Não foi normal", declarou Guerrinha, sobre a partida de anteontem à noite.
O treinador afirmara o mesmo em janeiro, depois que sua equipe perdeu por larga margem a primeira partida da série final do Paulista (92 a 62).
O time não conseguiu se recuperar, o Marathon ganhou os dois jogos seguintes e foi campeão.
Os jogadores do Polti-COC acreditam que o fator "casa" possa ajudar a equipe. No Paulista, o segundo e terceiro jogos do playoff final foram em Franca.
Mas agora esse fator é relativo. "Expulso" de Ribeirão, sede do COC, pelo regulamento, que obriga as finais a acontecerem em ginásios com capacidade mínima de 5.000 pessoas, o time escolheu Araras, cidade onde está a sede da Polti, para mandar os jogos.
"A quadra é neutra, e isso é vantagem para nós", afirmou o armador Demétrius, do Marathon.
Mas o retrospecto em Araras favorece o Polti-COC, que lá ganhou o primeiro jogo final (93 a 83).
NA TV- Sportv, ao vivo, às 19h


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