São Paulo, sábado, 17 de junho de 2006

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Datafolha na Copa

Com a corda no pescoço

FABIO TURA
DO DATAFOLHA

Quinta colocada no ranking da Fifa, a seleção dos Estados Unidos corre hoje o risco de dar adeus à Copa do Mundo antes mesmo de encerrar sua participação na primeira fase. Para que isso ocorra, basta perder para a Itália e ver o provável triunfo da República Tcheca sobre o time de Gana.
O mau desempenho na estréia, quando perdeu por 3 a 0 para os tchecos, surpreendeu. A seleção norte-americana demonstrou futebol eficiente no Mundial de 2002, quando foi adversário difícil de ser batido até pela Alemanha, nas quartas-de-final. Perdeu só por 1 a 0, em partida que contou com o domínio americano na maior parte do tempo.
Agora, os Estados Unidos amargam desempenhos pífios em pontaria -não acertaram nem sequer um chute a gol contra a República Tcheca-, finalizações (só dez, a 22ª no geral do Mundial) e passes certos (84,4%, só a 16ª entre as demais seleções).
O revés seria um duro golpe em Bruce Arena, técnico que comandou os EUA em 2002.
Com fama de durão e arrogante, causou polêmica ao preterir o badalado atacante teen Freddy Adu ainda no período preparatório. "Não me importo com críticas", repete, quase um mantra.
Os EUA guardam lembranças distintas de amistosos contra europeus neste ano. Em janeiro, enfiaram 4 a 0 na Noruega. Dois meses depois, levaram 4 a 1 da Alemanha.


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