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Datafolha na Copa
Com a corda no pescoço
FABIO TURA
DO DATAFOLHA
Quinta colocada no ranking
da Fifa, a seleção dos Estados
Unidos corre hoje o risco de
dar adeus à Copa do Mundo
antes mesmo de encerrar sua
participação na primeira fase.
Para que isso ocorra, basta
perder para a Itália e ver o
provável triunfo da República
Tcheca sobre o time de Gana.
O mau desempenho na estréia, quando perdeu por 3 a 0
para os tchecos, surpreendeu.
A seleção norte-americana
demonstrou futebol eficiente
no Mundial de 2002, quando
foi adversário difícil de ser batido até pela Alemanha, nas
quartas-de-final. Perdeu só
por 1 a 0, em partida que contou com o domínio americano na maior parte do tempo.
Agora, os Estados Unidos
amargam desempenhos pífios em pontaria -não acertaram nem sequer um chute a
gol contra a República Tcheca-, finalizações (só dez, a
22ª no geral do Mundial) e
passes certos (84,4%, só a 16ª
entre as demais seleções).
O revés seria um duro golpe
em Bruce Arena, técnico que
comandou os EUA em 2002.
Com fama de durão e arrogante, causou polêmica ao
preterir o badalado atacante
teen Freddy Adu ainda no período preparatório. "Não me
importo com críticas", repete, quase um mantra.
Os EUA guardam lembranças distintas de amistosos
contra europeus neste ano.
Em janeiro, enfiaram 4 a 0 na
Noruega. Dois meses depois,
levaram 4 a 1 da Alemanha.
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