DA REPORTAGEM LOCAL

Em entrevista ao "The Times", Bernie Ecclestone, chefe comercial da F-1, defendeu o rompimento entre a categoria e a FIA, entidade que controla o lado esportivo do campeonato e que é comandada por Max Mosley.
Segundo Ecclestone, a autoridade da Federação Internacional de Automobilismo ficou arranhada após o escândalo sexual em que Mosley se envolveu, em março.
Apesar do voto de confiança que recebeu dos membros para permanecer no cargo até o fim do mandato, em 2009, o presidente da FIA enfrenta forte resistência de patrocinadores do Mundial, de acordo com Ecclestone.
"Muitos investidores judeus, por exemplo, não querem mais ser representados por Max", declarou, referindo-se à suposta conotação nazista do escândalo.
Segundo Ecclestone, caso o compatriota não deixe o cargo, o caminho mais apropriado é a ruptura, com as equipes formando uma nova categoria, já batizada de GP1.
"Estamos tentando acalmar os investidores. Mas, se não conseguirmos, essa será a saída", completou.


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