DOS ENVIADOS A PRETÓRIA

Tentando disfarçar o abatimento, o técnico da África do Sul, Carlos Alberto Parreira, colocou a culpa no juiz, o suíço Massimo Busacca, pela derrota por 3 a 0.
"O placar não reflete o jogo. O juiz descobriu um pênalti no momento em que estávamos melhor no jogo. Espero nunca mais ver a cara dele. Esse juiz não merece estar aqui", afirmou.
Segundo Parreira, pior do que perder foi ter sofrido a derrota por três gols de diferença, já que o saldo de gols é o principal critério de desempate. Mas nada está perdido, de acordo com o brasileiro.
"Nós continuamos na luta. O problema foi a diferença de gols. Isso é o que realmente lamentamos", afirmou.
Para ele, que continua sem vencer em Copas à frente de seleções estrangeiras, o atacante Forlán fez toda a diferença, ao dar um chute "sem defesa" no primeiro gol. "Depois, veio o pênalti e no finzinho, com o jogo já acabado, o terceiro gol", declarou.
Parreira afirmou que o Uruguai venceu por ser um time muito experiente, com diversos jogadores em clubes europeus de ponta. "Eu sempre disse que o nosso é o grupo mais difícil", afirmou.
Embora tenha prometido lutar até o fim, Parreira deixou escapar que está quase jogando a toalha. "Não devemos sentir vergonha se não nos classificarmos." (FZ E MF)


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