São Paulo, quinta-feira, 17 de junho de 2010

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De madrugada, Ellis Park fica escancarado

DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO

A estreia do Brasil na Copa do Mundo, contra a Coreia do Norte, no Ellis Park, serviu para constatar também o quanto a segurança nos estádios sul-africanos é falha.
No portão de entrada da imprensa, a máquina de raio-x era deixada de lado pelos funcionários, e as credenciais raramente eram checadas. O acesso ao setor de mídia do estádio era fácil.
Depois, para ter acesso às cabines, às tribunas ou às arquibancadas, era preciso ter um passe especial. Como havia mais jornalistas do que lugares disponíveis, houve descontentamento porque nem todos conseguiram um lugar.
Mas o acesso, mais uma vez, foi franqueado pela inoperância dos fiscais e dos voluntários, que não exigiam os passes.
À 1h30 de ontem (20h30 de Brasília anteontem), três horas após o fim do jogo, um funcionário avisou que a sala de imprensa seria fechada. Dezenas de jornalistas ainda trabalhavam, mas os voluntários já se retiravam e era impossível achar uma autoridade.
A Folha ainda esteve no Ellis Park às 3h30 locais.
Os portões estavam escancarados, tanto do estádio quanto do estacionamento. Não havia guardas, policiais, seguranças privados, ninguém. O estádio fica encravado em Hillbrow, um bairro barra-pesada, onde se roubam dois veículos por dia.
(EAR, MF, PC E SR)



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