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De madrugada, Ellis Park fica escancarado
DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO
A estreia do Brasil na
Copa do Mundo, contra a
Coreia do Norte, no Ellis
Park, serviu para constatar
também o quanto a segurança nos estádios sul-africanos é falha.
No portão de entrada da
imprensa, a máquina de
raio-x era deixada de lado
pelos funcionários, e as
credenciais raramente
eram checadas. O acesso
ao setor de mídia do estádio era fácil.
Depois, para ter acesso
às cabines, às tribunas ou
às arquibancadas, era preciso ter um passe especial.
Como havia mais jornalistas do que lugares disponíveis, houve descontentamento porque nem todos
conseguiram um lugar.
Mas o acesso, mais uma
vez, foi franqueado pela
inoperância dos fiscais e
dos voluntários, que não
exigiam os passes.
À 1h30 de ontem (20h30
de Brasília anteontem),
três horas após o fim do jogo, um funcionário avisou
que a sala de imprensa seria fechada. Dezenas de
jornalistas ainda trabalhavam, mas os voluntários já
se retiravam e era impossível achar uma autoridade.
A Folha ainda esteve no
Ellis Park às 3h30 locais.
Os portões estavam escancarados, tanto do estádio quanto do estacionamento. Não havia guardas, policiais, seguranças
privados, ninguém. O estádio fica encravado em
Hillbrow, um bairro barra-pesada, onde se roubam
dois veículos por dia.
(EAR, MF, PC E SR)
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