São Paulo, terça-feira, 17 de julho de 2001

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Após churrasco, equipe terá "feijoada gaúcha"

DOS ENVIADOS A CALI

Depois do churrasco, a seleção brasileira terá uma festa temperada a "feijoada gaúcha" em Cali.
O cardápio foi definido ontem à tarde pelo presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Emídio Perondi, que é o chefe da delegação brasileira na Copa América.
""Vamos esperar o resultado de quarta-feira para definir o dia da feijoada", disse Perondi, que foi o organizador do churrasco.
Anteontem, os jogadores da seleção comemoraram com um churrasco a vitória da seleção diante do Peru, por 2 a 0.
O técnico da seleção, Luiz Felipe Scolari, e o seu auxiliar Flávio teixeira, o Murtosa, foram os churrasqueiros da festa.
De acordo com Perondi, a ""feijoada gaúcha" terá apenas feijão e carne de porco.
A feijoada é um assunto tabu na seleção. Em 1994, a então nutricionista da equipe Patrícia Bertolucci abandonou o grupo após ter vetado, sem sucesso, feijoadas durante a permanência nos EUA.
A decisão dela criou uma crise na comissão técnica e entre os jogadores antes da viagem para os EUA, onde a seleção obteve o tetracampeonato mundial.
Bertolucci alegava que a feijoada era de digestão difícil e de pouco valor nutritivo. Na época, mais de 100 kg de carnes para feijoada, como paio, toucinho e carne-seca, estavam embalados na concentração da seleção brasileira em Teresópolis (RJ) para embarcar com a delegação.
Neste ano, a CBF voltou a contratar uma nutricionista para trabalhar com a seleção brasileira, a carioca Silvia Ferreira, 38.
Para evitar proibições com relação a alimentação dos atletas durante as viagens, Silvia apenas elabora o cardápio do grupo.
Ela não está com a seleção na Colômbia, onde a equipe disputa a Copa América. (FV e SR)

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