São Paulo, terça-feira, 17 de julho de 2001

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TÊNIS

Brasileiro, que enfrenta hoje o australiano Andrew Ilie, é o top 20 que menos torneios disputou na temporada de 2001

Exclusivo, Guga faz estréia em Stuttgart

PAULO COBOS
DA REPORTAGEM LOCAL

A partir de hoje, por volta das 11h30, a cidade de Stuttgart terá a oportunidade de assistir ao tenista top 20 mais exclusivo do circuito masculino profissional.
Gustavo Kuerten, que volta às quadras no torneio alemão depois do título de Roland Garros e de 37 dias de inatividade contra o australiano Andrew Ilie, joga hoje menos competições até do que os norte-americanos Pete Sampras e Andre Agassi, os maiores críticos do excesso de campeonatos.
Em Stuttgart, o brasileiro joga o seu décimo torneio que vale pontos para os rankings em 2001.
Agassi já atingiu essa marca e Sampras, perto da aposentadoria, já completou 11 competições na atual temporada.
Tenistas mais jovens se inscrevem nos torneios em um ritmo hoje impensável para Guga. O australiano Lleyton Hewitt, por exemplo, já disputou 15 competições até o momento no ano.
Para descansar e fazer uma preparação que considera mais adequada, Kuerten hoje diz não até para torneios do Grand Slam, como fez recentemente com Wimbledon, o mais tradicional deles.
No Torneio de Stuttgart, o brasileiro joga um torneio que não é um Masters Series ou um Grand Slam apenas pela terceira vez em 2001. Nas duas vezes anteriores, em Acapulco e Buenos Aires, ainda recebeu um cachê apenas pela participação por ser o número 1, o que deve acontecer novamente agora na Alemanha, onde tenta seu quinto título no ano.
Se no ranking de entradas a opção por jogar menos não atrapalhou ainda a liderança do brasileiro, na Corrida dos Campeões essa tática fez Guga perder posições.
Ontem, na lista divulgada pela ATP, ele perdeu o segundo lugar para o ranking que contabiliza apenas os resultados do ano para o espanhol Juan Carlos Ferrero -Agassi é ainda o líder.
"Isso é normal que acontecesse, já que eu não estava jogando torneios", diz o brasileiro, que jogou 41 partidas no ano, 23 a menos, por exemplo, do que o número registrado por Hewitt.
O longo período de inatividade após o terceiro título de Roland Garros teve como objetivo preparar Kuerten para a temporada de quadras rápidas do segundo semestre -Stuttgart, em quadras de saibro, não estava no calendário original do tenista, que tem o Aberto dos EUA como prioridade para o segundo semestre.



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