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Oito mil vêem Brasil e ignoram
compatriotas
DO ENVIADO A SPLIT
Carlos Alberto Parreira
gostou do clima quente. Cafu diz, do hotel quase à beira-mar, que as praias são lindas.
Mas foram os croatas que
parecem ter gostado mais da
seleção brasileira.
Prova disso foi o que aconteceu no único treino no estádio Poljud, local do amistoso de hoje. No moderno
estádio, cercado por prédios
feios dos tempos da Iugoslávia comunista, cerca de
8.000 torcedores acompanharam o treino brasileiro.
Quando a atividade acabou, minutos antes de a seleção da casa entrar em campo, quase todo mundo foi
embora do local.
Para o confronto de hoje,
todos os 35 mil ingressos foram vendidos. Na porta do
hotel onde está concentrada
a seleção, torcedores locais e
turistas italianos ficam de
guarda para ganhar um aceno dos brasileiros, que foram recepcionados por quase duas centenas de fãs na
chegada ao aeroporto.
Enquanto a seleção croata
tem sua segurança relaxada
-nada nem ninguém separava os atletas de jornalistas,
convidados e curiosos no
treino de ontem-, chegar
perto dos brasileiros é uma
missão quase impossível pelo batalhão de seguranças e
policiais que protegem o time pentacampeão mundial.
Este é o primeiro confronto entre os times oficiais de
Brasil e Croácia. E o jogo vai
sair caro para os europeus.
Por esse tipo de amistoso,
a CBF cobra por volta de
US$ 500 mil. E ainda assim
ganha rasgados elogios dos
cartolas croatas. Um deles
fez ontem um discurso agradecendo de forma emocionada a Ricardo Teixeira,
presidente da CBF, pelo fato
de o Brasil atuar em Split.
O que pode ameaçar a festa croata é justamente o clima elogiado por Parreira.
Ontem choveu forte, e novas
tormentas podem ocorrer
hoje. O gramado já não
apresentava ótimas condições antes mesmo do treino
do Brasil.
(PC)
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