DE SÃO PAULO

A delegada Margarette Barreto, da DHPP, viajou à Espanha para estudar o gerenciamento do futebol no país. Ela visitou estudiosos e a federação espanhola.
A lei espanhola que combate a intolerância esportiva engloba racismo e xenofobia. Essa legislação cobre o fanatismo esportivo, decisões da arbitragem, declarações de atletas, técnicos e cartolas, mídia, infraestrutura de estádios e polícia.
Apesar de admitir que a alteração no Estatuto do Torcedor, que passou a criminalizar quem incita a violência, foi útil, Margarette valoriza a abordagem espanhola, com pesadas sanções financeiras, tática que já foi usada em SP.
Após um confronto da polícia com palmeirenses, foi impossível que os policiais reconhecessem os torcedores envolvidos na confusão. A forma de punir a organizada foi pôr a mão no seu bolso.
Como os seus produtos eram comercializados de maneira informal, ela foi autuada e punida com uma multa que alcançou a casa das centenas de milhares de reais.
""Pegamos eles pelo bolso. Foi como fizeram com o Al Capone", brinca Margarette, em alusão à maneira que o chefão mafioso de Chicago foi mandado para a prisão.
Na Espanha, as infrações no futebol são punidas com multas de até 650 mil euros (quase R$ 1,5 milhão).(EO)


Texto Anterior: Novo grupo já investiga casos de cartola e TV
Próximo Texto: França: Federação debate hoje crise da seleção na Copa do Mundo
Índice