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A DEFESA
Sócio ataca
'privilégios'
da Reportagem Local
Com a aprovação da lei
Pelé, que põe o futebol nas
regras de mercado, é necessário eliminar as leis especiais que tratam das relações entre jogador e clube.
Essa é a posição de Hélio
Vianna, vice-presidente do
Conselho do Deliberativo
do Indesp e braço-direito
de Pelé. Na ausência do ministro, que viajou para o
Egito, Vianna deu entrevista à Folha.
Folha - Por que vocês acabaram com os 15% sobre as
transações para os jogadores?
Hélio Vianna - Com a lei,
não vai ter mais clube vendendo jogador. Vai ser
sempre como no caso do
Ronaldinho. O jogador recebe proposta melhor, paga
a multa e vai embora.
Folha - O fim da medidas
contra contratos de gaveta
foi um descuido?
Via nna - Não. Não pode
haver mais parternalismo.
Esse projeto não é para proteger jogador. É para colocar o futebol na modernidade.
Folha - Como você pode
garantir?
Vianna - Com os clubes-empresa, em um ano
somem os Euricos da vida.
A relação vai ser profissional. É claro que um ou outro vai assinar em branco.
Mas depois aprende e não
faz mais.
Folha - Mas os jogadores
não precisam de proteção?
Vianna - Não. O mercado é sábio. Nele, os jogadores são trabalhadores normais. Sem as leis especiais, a
categoria vai crescer e vai se
conscientizar. Como em toda parte, quem negociar
melhor vai sair ganhando.
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