São Paulo, domingo, 17 de setembro de 2000

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Baiano possui patrocínio comunitário

DO ENVIADO A SYDNEY

Em abril de 97, Sergio Silva, técnico de Edvaldo Valério, procurava ajuda para financiar o treino de seu pupilo. Não conseguia nada. Até que uma gerente de banco disse: "Sua proposta tem de ter um nome de impacto. Que tal Sydney-2000?".
Conselho aceito, Valério passou a dividir R$ 1.000 mensais com uma nadadora. Com o tempo, seu patrocínio ganhou novos sócios.
Hoje, o mesmo dinheiro serve a Valério, 22, e a outros quatro atletas. De "família humilde", como ele mesmo define, só conseguiu se dedicar à natação por causa da insistência de seu treinador.
E agora, medalhado, diz que não pretende mudar. Enquanto os nadadores brasileiros vão estudar e treinar nos EUA, Valério disse que continua em Salvador.
No final do ano, presta vestibular. "Penso em educação física. Mas gosto bastante de engenharia também." (RD)

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