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patrocínio
comunitário
DO ENVIADO A SYDNEY
Em abril de 97, Sergio Silva, técnico de Edvaldo Valério, procurava ajuda para financiar o treino de seu pupilo. Não conseguia nada. Até
que uma gerente de banco
disse: "Sua proposta tem de
ter um nome de impacto.
Que tal Sydney-2000?".
Conselho aceito, Valério
passou a dividir R$ 1.000
mensais com uma nadadora. Com o tempo, seu patrocínio ganhou novos sócios.
Hoje, o mesmo dinheiro
serve a Valério, 22, e a outros
quatro atletas. De "família
humilde", como ele mesmo
define, só conseguiu se dedicar à natação por causa da
insistência de seu treinador.
E agora, medalhado, diz
que não pretende mudar.
Enquanto os nadadores brasileiros vão estudar e treinar
nos EUA, Valério disse que
continua em Salvador.
No final do ano, presta vestibular. "Penso em educação
física. Mas gosto bastante de
engenharia também."
(RD)
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