São Paulo, domingo, 17 de setembro de 2000

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POLÍTICA
Espírito olímpico reaparece na eleição de atletas para o COI

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
ENVIADO ESPECIAL A SYDNEY


Mais vale competir do que ganhar, continuam dizendo os defensores do espírito olímpico. Mas, de fato, mais vale competir do que ganhar passa a ser verdade para alguns atletas, que, mais do que interessados no ouro, estão preocupados com as eleições para novos membros (atletas) do Comitê Olímpico Internacional.
Desde ontem a eleição na Vila Olímpica começou, com uma urna no restaurante principal. Todos os atletas inscritos em Sydney têm direito a voto.
Dos 44 candidatos, de 12 esportes, há quem ache a eleição mais importante do que uma medalha.
É o caso do ucraniano Sergei Bubka, 36, considerado por muitos anos o melhor do mundo em salto com vara e que diz que um dos principais motivos para competir em Sydney foi a eleição.
""Já participo do COI como membro indicado pelo Comitê Executivo, mas quero um mandato de oito anos."
Como o nadador russo Alexander Popov, que tem mestrado em administração esportiva, Bubka também quer seguir a carreira de dirigente. Só que, diferentemente de Popov, cujo eleitorado é forte entre os australianos -treina em Canberra-, Bubka conta com os votos dos europeus.
Na disputa eleitoral há apenas dois sul-americanos, um dos quais, apoiado por Gustavo Kuerten, deve ter o apoio dos brasileiros. É o equatoriano Nicolás Lapentti, que também tem o apoio do tenista australiano Patrick Rafter, um dos favoritos para o ouro.


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