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POLÍTICA
Espírito olímpico reaparece na eleição de atletas para o COI
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
ENVIADO ESPECIAL A SYDNEY
Mais vale competir do que ganhar, continuam dizendo os defensores do espírito olímpico.
Mas, de fato, mais vale competir
do que ganhar passa a ser verdade
para alguns atletas, que, mais do
que interessados no ouro, estão
preocupados com as eleições para
novos membros (atletas) do Comitê Olímpico Internacional.
Desde ontem a eleição na Vila
Olímpica começou, com uma urna no restaurante principal. Todos os atletas inscritos em Sydney
têm direito a voto.
Dos 44 candidatos, de 12 esportes, há quem ache a eleição mais
importante do que uma medalha.
É o caso do ucraniano Sergei
Bubka, 36, considerado por muitos anos o melhor do mundo em
salto com vara e que diz que um
dos principais motivos para competir em Sydney foi a eleição.
""Já participo do COI como
membro indicado pelo Comitê
Executivo, mas quero um mandato de oito anos."
Como o nadador russo Alexander Popov, que tem mestrado em
administração esportiva, Bubka
também quer seguir a carreira de
dirigente. Só que, diferentemente
de Popov, cujo eleitorado é forte
entre os australianos -treina em
Canberra-, Bubka conta com os
votos dos europeus.
Na disputa eleitoral há apenas
dois sul-americanos, um dos
quais, apoiado por Gustavo Kuerten, deve ter o apoio dos brasileiros. É o equatoriano Nicolás Lapentti, que também tem o apoio
do tenista australiano Patrick Rafter, um dos favoritos para o ouro.
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