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Custos vetam participação de "pobres"
DO ENVIADO A ATENAS
Exemplos da influência do poder econômico em resultados paraolímpicos são as provas de pistas do atletismo disputadas por
cadeirantes e amputados.
Os países ricos dominam esses
eventos por um motivo bem simples: os mais pobres não conseguem nem participar.
Uma prótese de alta tecnologia
para um amputado correr custa
em torno de US$ 6.000. Uma cadeira para corridas, US$ 15 mil.
Entre os 98 atletas da delegação
brasileira, apenas um compete
usando prótese: Rivaldo Martins,
que busca medalha no ciclismo.
Ele disse que seus patrocinadores pessoais bancam o equipamento (entre R$ 3.000 e R$ 4.000).
"A influência dessas próteses nos
resultados é total. Se você não
conseguir um equipamento de alto nível, esquece. Não dá nem para se classificar."
(FI)
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