São Paulo, sexta-feira, 17 de setembro de 2004

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Custos vetam participação de "pobres"

DO ENVIADO A ATENAS

Exemplos da influência do poder econômico em resultados paraolímpicos são as provas de pistas do atletismo disputadas por cadeirantes e amputados.
Os países ricos dominam esses eventos por um motivo bem simples: os mais pobres não conseguem nem participar.
Uma prótese de alta tecnologia para um amputado correr custa em torno de US$ 6.000. Uma cadeira para corridas, US$ 15 mil.
Entre os 98 atletas da delegação brasileira, apenas um compete usando prótese: Rivaldo Martins, que busca medalha no ciclismo.
Ele disse que seus patrocinadores pessoais bancam o equipamento (entre R$ 3.000 e R$ 4.000). "A influência dessas próteses nos resultados é total. Se você não conseguir um equipamento de alto nível, esquece. Não dá nem para se classificar." (FI)

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