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Escutas da PF tumultuam a vida do clube
DA REPORTAGEM LOCAL
O imbróglio causado pela
parceria do Corinthians com
a MSI tem tumultuado as atividades no clube.
Desde que parte do conteúdo das gravações das escutas telefônicas realizadas
pela Polícia Federal na Operação Perestroika começou a
ser divulgada, os envolvidos
com a política interna corintiana têm estado alerta, no
aguardo de novos trechos de
conversas sobre a parceria.
A cada novo trecho, as atividades no Parque São Jorge
acabam por ficar em segundo
plano para dar lugar a discussões sobre as conseqüências
do que foi divulgado trazem
para o clube, sobretudo os
diálogos protagonizados pelo presidente afastado, Alberto Dualib.
Foi o que houve, por exemplo, após o nome do primeiro
candidato oficial a presidente, Paulo Garcia, aparecer no
relatório da PF, em conversa
de Dualib com um ex-funcionário do clube.
Conselheiros já defendem
que Garcia retire a candidatura, já que ele é citado por
Dualib em conversa sobre
"caixa dois", conforme publicado pela Folha, anteontem.
Garcia disse jamais ter tido
diálogo sobre esse assunto
com o presidente afastado.
Ironicamente, a conturbada situação nos bastidores
do clube tem tido um efeito
colateral de certa forma benéfico para o time.
Com as atenções dos dirigentes centradas nas escutas, as derrotas tem ficado
em segundo plano.
Apesar de ter tido mais resultados negativos do que vitórias, o técnico José Augusto não era pressionado antes da derrota de ontem. (PGA)
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