São Paulo, segunda-feira, 17 de outubro de 2005

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Torcedor assassinado tinha apelido de Muñoz

DA REPORTAGEM LOCAL

O torcedor palmeirense morto Diogo Lima Borges, 23, era tão ligado ao time que além da portar com orgulho a carteira da Mancha Alviverde número 6376, tinha o apelido de Muñoz, por ser parecido com o atacante colombiano.
"Ele era muito parecido com Muñoz, tinha nariz de batata, era doente pelo Palmeiras", afirmou Margarete Borges, sua tia.
Segundo familiares, o torcedor tocava na bateria da escola de samba da Mancha Alviverde apesar de morar em Bragança Paulista (interior de SP), com a irmã, 15, e a mãe, que é separada do pai.
Seu pai, Marcos Tadeu Borges, 49, que mora na capital, estava com o filho durante a confusão. "Viemos de trem de São Miguel e na estação do Tatuapé houve a confusão. Muitos corintianos deram até 30 tiros no metrô. Meu filho estava sem uniforme e não me bateram por causa da minha idade. Era pessoal da Gaviões."
Wildner Rocha, vice-presidente da Gaviões, falou em banir associados envolvidos. "É lamentável", disse. "Não mandamos brigar", falou Luiz Filho, vice da Mancha. A família ainda não definiu o local do enterro. (KT)


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