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Petrobras é peça-chave para estreia de dois brasileiros no próximo ano
DA REPORTAGEM LOCAL
O futuro dos brasileiros Bruno Senna e Lucas Di Grassi na
F-1 pode ser influenciado pela
Petrobras. A empresa tem sido
peça-chave nas negociações
que podem levar os dois novatos a estrearem em 2010.
O sobrinho de Ayrton Senna
negou ontem que já tenha assinado contrato com a Campos,
escuderia espanhola estreante
no próximo ano. "Não assinei
nada ainda. Além da Campos,
também conversei com a Manor e a Lotus. Devo anunciar
uma decisão em breve", disse o
piloto, citando outras duas escuderias que também estrearão
na F-1. Bruno fez testes também na Force India.
A Folha apurou que o piloto
já tem um acordo verbal com
Adrián Campos, chefe da escuderia que leva seu sobrenome.
Só não formalizou ainda o
acordo porque Campos, que ficou na Europa resolvendo
questões burocráticas de sua
equipe, não pôde vir ao Brasil.
Entretanto, a Petrobras, que
deve ser a fornecedora de combustível da Manor, faz lobby
para que a equipe tenha Bruno
como piloto. Caso o sobrinho
de Senna acerte com a Campos,
a empresa petrolífera brasileira optará por ter Lucas Di
Grassi associado à sua marca.
Isso pode ser decisivo para a
sua ida para a Manor em 2010.
Atual piloto de testes da Renault, Di Grassi aguarda a decisão de sua escuderia. Ele fará
testes nos dias 2 e 3 de novembro. Caso não seja aproveitado
pela equipe, o piloto já tem alternativas para fazer sua estreia em 2010 na principal categoria do automobilismo.
"Estou esperando a decisão
da Renault, que tem a prioridade sobre meu futuro, mas, enquanto isso, estou negociando
com outras equipes", afirmou
Di Grassi, que terminou esta
temporada em terceiro lugar
na classificação geral da GP2,
categoria de acesso à F-1.
Sobre a possível ida para
uma equipe considerada pequena, Di Grassi não considera
mau negócio. "Ninguém espera
nada das equipes novas. Em
um primeiro ano, você pode
desenvolver o carro e aprender,
ganhar experiência", disse ele.
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