São Paulo, sábado, 17 de outubro de 2009

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Petrobras é peça-chave para estreia de dois brasileiros no próximo ano

DA REPORTAGEM LOCAL

O futuro dos brasileiros Bruno Senna e Lucas Di Grassi na F-1 pode ser influenciado pela Petrobras. A empresa tem sido peça-chave nas negociações que podem levar os dois novatos a estrearem em 2010.
O sobrinho de Ayrton Senna negou ontem que já tenha assinado contrato com a Campos, escuderia espanhola estreante no próximo ano. "Não assinei nada ainda. Além da Campos, também conversei com a Manor e a Lotus. Devo anunciar uma decisão em breve", disse o piloto, citando outras duas escuderias que também estrearão na F-1. Bruno fez testes também na Force India.
A Folha apurou que o piloto já tem um acordo verbal com Adrián Campos, chefe da escuderia que leva seu sobrenome.
Só não formalizou ainda o acordo porque Campos, que ficou na Europa resolvendo questões burocráticas de sua equipe, não pôde vir ao Brasil.
Entretanto, a Petrobras, que deve ser a fornecedora de combustível da Manor, faz lobby para que a equipe tenha Bruno como piloto. Caso o sobrinho de Senna acerte com a Campos, a empresa petrolífera brasileira optará por ter Lucas Di Grassi associado à sua marca. Isso pode ser decisivo para a sua ida para a Manor em 2010.
Atual piloto de testes da Renault, Di Grassi aguarda a decisão de sua escuderia. Ele fará testes nos dias 2 e 3 de novembro. Caso não seja aproveitado pela equipe, o piloto já tem alternativas para fazer sua estreia em 2010 na principal categoria do automobilismo.
"Estou esperando a decisão da Renault, que tem a prioridade sobre meu futuro, mas, enquanto isso, estou negociando com outras equipes", afirmou Di Grassi, que terminou esta temporada em terceiro lugar na classificação geral da GP2, categoria de acesso à F-1.
Sobre a possível ida para uma equipe considerada pequena, Di Grassi não considera mau negócio. "Ninguém espera nada das equipes novas. Em um primeiro ano, você pode desenvolver o carro e aprender, ganhar experiência", disse ele.


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