São Paulo, sábado, 17 de outubro de 2009

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Volta de Massa mobiliza e une mundo da F-1

DA REPORTAGEM LOCAL

De mecânicos a chefes de equipes, incluídos pilotos, todos manifestavam alegria hoje por um motivo comum: a volta de Felipe Massa aos paddocks.
Quase três meses após o acidente no GP da Hungria, quando o piloto foi atingido por uma mola que escapou do Brawn de Rubens Barrichello, Massa visitou a F-1 pela primeira vez. E a F-1 o recebeu bem.
O brasileiro viveu um dia atípico no paddock. Assistiu ao treino do "pit wall" da Ferrari. Cumprimentou pilotos e mecânicos. Deu autógrafos e ainda cumpriu alguns compromissos com patrocinadores.
Bem diferente do ano passado, quando o piloto quase conseguiu em Interlagos a combinação que lhe daria o título.
Assim que soube da presença do piloto ferrarista, Fernando Alonso foi procurá-lo para cumprimentá-lo. De acordo com o espanhol, não falaram sobre Cingapura, no ano passado -Massa disse que o novo companheiro sabia da armação de Nelsinho Piquet. Nem comentaram sobre a parceria na próxima temporada.
"Foi menos de um minuto. Só perguntei pelo filho dele, que vai nascer em breve", declarou o espanhol.
A rotina do brasileiro como piloto só voltou quando ele apareceu para uma coletiva com a imprensa internacional.
Lá, Massa também não escapou de perguntas sobre o encontro casual com Alonso. "Apenas apertamos as mãos. Perguntei como estavam as coisas aqui. Ele disse que estavam muito difíceis. Não falamos sobre o ano que vem, mas espero que tenhamos um grande time", desconversou o brasileiro.
Campeão em Interlagos em 2008, Lewis Hamilton encontrou o brasileiro na mesma entrevista. Assim que viu Massa, o inglês o abraçou e procurou a cicatriz acima de seu olho.
Antes de responder a perguntas, deu boas-vindas ao brasileiro. "É ótimo vê-lo. Eu não o via desde que ele sumiu [do paddock]. É a primeira vez que nos falamos [após o acidente]. Então, bem-vindo."
Companheiro de Sebastian Vettel na Red Bull, o australiano Mark Webber também gostou de encontrar Massa. "Ele está ótimo. O mesmo Felipe de sempre." Já Martin Whitmarsh, chefe da McLaren, mostrou otimismo sobre o ferrarista. "Só precisei de 30 segundos da presença dele para saber que ele voltará competitivo", disse Whitmarsh. (SANDRO MACEDO)


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