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Time teme pressão em São Januário
DA REPORTAGEM LOCAL
O São Paulo mal superou o Figueirense dentro
de sua casa, mas já está
com a cabeça na partida do
Vasco, no próximo domingo, em São Januário.
Quem primeiro sinalizou com essa preocupação
foi o artilheiro Borges. Segundo ele, a atenção está
no ambiente que o São
Paulo vai encontrar.
"Não temo São Januário. Não tive medo da
Bombonera [campo do
Boca Juniors]. Mas temos
de ficar atentos por tudo
que já aconteceu lá."
O técnico Muricy Ramalho também mostrou estar
atento à partida.
"Todo ano lá [São Janauário] é confusão. E a
confusão continua. Lá é
difícil de chegar. Dentro
de campo tem muita gente. E tem que ter segurança. É por conta disso que
eu falo", disse.
Nas três partidas que
restam no caminho do São
Paulo, duas equipes -Vasco e Fluminense- trabalham para fugir do rebaixamento. O treinador não
vê facilidade por enfrentar
times que não estão bem.
A arbitragem também
entrou na pauta da entrevista de Muricy.
"Falei para os atletas
que o Simon [Carlos Eugênio, juiz de ontem] não
gosta que conversem com
ele. Disse para não ficar falando durante o jogo.
Também orientei para não
dar carrinho. Me preocupo com esses detalhes. O
cartão que o Rodrigo tomou foi do jogo. Aí não dá
para reclamar com o atleta", falou o técnico, que
não terá o zagueiro no Rio.
Já pelo lado do Figueirense, a derrota de ontem
custou o emprego ao técnico Mário Sérgio.
"Uma coisa normal do
futebol. O time está em
uma situação difícil no
campeonato. Fui demitido
para que haja uma substituição. Uma situação nova. E eles [jogadores do Figueirense] têm três jogos
para sair de uma situação
dessa. Eles [diretoria] tinham que mudar para
criar um fato novo", afirmou Mário Sérgio.
(TA)
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