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psicologia
Palmeiras evoca Libertadores para reagir no Nacional
Diego Souza relembra vitória contra o Sport no torneio continental para citar superação do time nas adversidades
Se vencer o Grêmio, último clube invicto em casa no campeonato, paulistas vão reassumir provisoriamente
a liderança no saldo de gols
Rubens Cavallari/Folha Imagem
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Muricy orienta treino do Palmeiras,
que pega o Grêmio amanhã
DA REPORTAGEM LOCAL
O Palmeiras vai procurar em
seu passado recente a receita
para brigar pelo título nacional.
É na Libertadores que o time
vai se inspirar para as três últimas rodadas do Brasileiro.
"Hoje acontece o mesmo que
na Libertadores. Todo mundo
falava que a gente estava fora.
Já mostramos que temos força
nos momentos decisivos", afirmou o meia Diego Souza.
Claro que o camisa 7 não se
refere ao final da história palmeirense no torneio continental, marcada pela eliminação
para os uruguaios do Nacional
na fase de quartas de final.
O paralelo será traçado com a
véspera do jogo contra o Sport,
no dia 8 de abril, quando a equipe paulista chegou à Ilha do Retiro como a lanterna do grupo.
Uma derrota àquela altura
deixaria o Palmeiras à beira da
precoce queda na Libertadores.
"Só se falava do Sport, que
era o bicho-papão da chave. Fomos lá e ganhamos", disse Diego Souza, citando os 2 a 0 aplicados na casa pernambucana.
A vitória não só tirou o foco
do Sport, então sensação do
grupo, como reacendeu a esperança dos palmeirenses de
avançar à etapa seguinte da
competição -o que viria a
acontecer com o triunfo ante o
Colo Colo, no Chile, na última
rodada da fase classificatória.
"Um jogo muda muita coisa
em um campeonato. Somos favoritos, também", falou Diego,
reivindicando para o time o rótulo que, após a 35ª jornada do
Brasileiro, ficou mais colado no
São Paulo e no Flamengo.
Não que o líder, com 62 pontos, e o vice, com 60, não atravessem momentos melhores
que o Palmeiras, o terceiro (59).
Mas o que tem incomodado
os atletas no Parque Antarctica
são aqueles que já descartaram
o clube na disputa pela taça.
"Realmente Flamengo e São
Paulo vêm jogando bem, e como temos um jogo difícil fora
de casa, muitos pensam que já
estamos fora. Mas a gente não
jogou a toalha, ainda. Se vencermos, jogaremos a pressão
para os rivais", disse o camisa 7.
De fato, se bater o Grêmio,
amanhã, no Sul, por qualquer
resultado, o Palmeiras reassumirá provisoriamente a liderança, já que se igualará ao São
Paulo em número de pontos e
vitórias, mas terá melhor saldo.
Porém, a missão será contra
o único time ainda invicto em
casa no campeonato -com 12
vitórias e cinco empates.
"O Grêmio ainda não perdeu
em casa. Mas se a gente ainda
quiser alguma coisa no campeonato, precisaremos vencer", completou o meia, autor
de sete gols na competição.
Curiosamente, o Palmeiras
vem de um empate (2 a 2) contra o Sport, alvo de sua inspiração para a reta final do torneio.
Dos últimos 24 pontos disputados, o time de Muricy Ramalho conquistou somente seis
-aproveitamento de 25%.
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