São Paulo, terça-feira, 17 de novembro de 2009

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psicologia

Palmeiras evoca Libertadores para reagir no Nacional

Diego Souza relembra vitória contra o Sport no torneio continental para citar superação do time nas adversidades

Se vencer o Grêmio, último clube invicto em casa no campeonato, paulistas vão reassumir provisoriamente a liderança no saldo de gols

Rubens Cavallari/Folha Imagem
Muricy orienta treino do Palmeiras,
que pega o Grêmio amanhã


DA REPORTAGEM LOCAL

O Palmeiras vai procurar em seu passado recente a receita para brigar pelo título nacional. É na Libertadores que o time vai se inspirar para as três últimas rodadas do Brasileiro.
"Hoje acontece o mesmo que na Libertadores. Todo mundo falava que a gente estava fora. Já mostramos que temos força nos momentos decisivos", afirmou o meia Diego Souza.
Claro que o camisa 7 não se refere ao final da história palmeirense no torneio continental, marcada pela eliminação para os uruguaios do Nacional na fase de quartas de final.
O paralelo será traçado com a véspera do jogo contra o Sport, no dia 8 de abril, quando a equipe paulista chegou à Ilha do Retiro como a lanterna do grupo.
Uma derrota àquela altura deixaria o Palmeiras à beira da precoce queda na Libertadores.
"Só se falava do Sport, que era o bicho-papão da chave. Fomos lá e ganhamos", disse Diego Souza, citando os 2 a 0 aplicados na casa pernambucana.
A vitória não só tirou o foco do Sport, então sensação do grupo, como reacendeu a esperança dos palmeirenses de avançar à etapa seguinte da competição -o que viria a acontecer com o triunfo ante o Colo Colo, no Chile, na última rodada da fase classificatória.
"Um jogo muda muita coisa em um campeonato. Somos favoritos, também", falou Diego, reivindicando para o time o rótulo que, após a 35ª jornada do Brasileiro, ficou mais colado no São Paulo e no Flamengo.
Não que o líder, com 62 pontos, e o vice, com 60, não atravessem momentos melhores que o Palmeiras, o terceiro (59).
Mas o que tem incomodado os atletas no Parque Antarctica são aqueles que já descartaram o clube na disputa pela taça.
"Realmente Flamengo e São Paulo vêm jogando bem, e como temos um jogo difícil fora de casa, muitos pensam que já estamos fora. Mas a gente não jogou a toalha, ainda. Se vencermos, jogaremos a pressão para os rivais", disse o camisa 7.
De fato, se bater o Grêmio, amanhã, no Sul, por qualquer resultado, o Palmeiras reassumirá provisoriamente a liderança, já que se igualará ao São Paulo em número de pontos e vitórias, mas terá melhor saldo.
Porém, a missão será contra o único time ainda invicto em casa no campeonato -com 12 vitórias e cinco empates.
"O Grêmio ainda não perdeu em casa. Mas se a gente ainda quiser alguma coisa no campeonato, precisaremos vencer", completou o meia, autor de sete gols na competição.
Curiosamente, o Palmeiras vem de um empate (2 a 2) contra o Sport, alvo de sua inspiração para a reta final do torneio.
Dos últimos 24 pontos disputados, o time de Muricy Ramalho conquistou somente seis -aproveitamento de 25%.


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