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FLAMENGO
À beira da degola, clube lança projeto de museu
Espaço será inspirado em similares paulistas
JOÃO PEQUENO
DO RIO
Mesmo em crise e a três
pontos da zona de rebaixamento, o Flamengo lançou
ontem a pedra fundamental
de seu museu, o primeiro de
um clube do Rio a ter recursos interativos e de multimídia. O espaço funcionará na
sede do clube rubro-negro.
O técnico Vanderlei Luxemburgo, que no sábado dirige o time em casa ante o
Guarani, concorrente direto
na luta contra o rebaixamento, esteve na Gávea. Além dele, os ex-atletas Adílio e Júlio
Cesar e os ginastas Jade Barbosa, Diego e Daniele Hypólito foram à cerimônia.
Mas o evento teve baixas,
como Zico, que deixou recentemente o cargo de diretor de
futebol, e o técnico Andrade,
demitido pela presidente Patrícia Amorim neste ano.
Amorim disse que Zico estava viajando, mas gravou
depoimento -que foi exibido e deverá entrar no acervo.
Com orçamento de R$ 8
milhões, antecipados pela
fornecedora de material esportivo Olympikus, o Museu
Flamengo é inspirado no Museu do Futebol, no Pacaembu, que custou quase cinco
vezes mais (R$ 37,5 milhões),
e no Memorial do São Paulo.
A inauguração está prevista em um ano, quando o futebol do clube completa cem
anos -até 1911, o Flamengo
só tinha esportes aquáticos.
Um espaço simulará a vitória no Mundial de 1981 e
cantos da torcida. Haverá games adaptados, cabines com
música e textos de escritores
como Ruy Castro, José Lins
do Rego (1901-1957) e Nelson
Rodrigues (1912-1980).
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