São Paulo, domingo, 17 de dezembro de 2000

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Scolari trava "guerra" com rivais

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Dirigentes do Vasco e o técnico do Cruzeiro, Luiz Felipe Scolari, travaram uma guerra de nervos antes do jogo de ontem.
No início da tarde, chegou a circular a informação de que o técnico cruzeirense seria proibido pela diretoria do Vasco de dirigir seu time dentro do campo.
Os dirigentes cariocas desmentiram a informação uma hora antes do início do jogo.
Scolari e o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrela, foram os maiores críticos da manobra jurídica feita pelos dirigentes do clube carioca para adiar duas vezes o jogo.
Quando o time do Cruzeiro chegou ao vestiário encontrou mais uma provocação dos dirigentes vascaínos: uma caixa de papelão com seis petecas.
O vice-presidente jurídico do Vasco, Paulo Reis, disse que Scolari não foi contratado pelo Vasco neste ano porque teria condicionado sua contratação ao afastamento do supervisor Isaias Tinoco do departamento de futebol.
"Nos mobilizamos para entregar seis petecas para ele. Afinal, ele (Scolari) em Minas não tem praia e fica sem nada para fazer", afirmou Reis.
Ao entrar no campo, Scolari foi hostilizado pela torcida, mas sequer olhou para arquibancada.
O clima hostil criado nos últimos dias acabou contagiando os torcedores do Vasco na tribuna de honra de São Januário. Eles hostilizaram Zezé Perrela, quando o dirigente chegou ao local para assistir ao jogo. O presidente do Vasco, Antônio Soares Calçada, pediu calma aos torcedores. (PD)


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