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Scolari trava "guerra" com rivais
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Dirigentes do Vasco e o técnico
do Cruzeiro, Luiz Felipe Scolari,
travaram uma guerra de nervos
antes do jogo de ontem.
No início da tarde, chegou a circular a informação de que o técnico cruzeirense seria proibido pela
diretoria do Vasco de dirigir seu
time dentro do campo.
Os dirigentes cariocas desmentiram a informação uma hora antes do início do jogo.
Scolari e o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrela, foram os maiores
críticos da manobra jurídica feita
pelos dirigentes do clube carioca
para adiar duas vezes o jogo.
Quando o time do Cruzeiro chegou ao vestiário encontrou mais
uma provocação dos dirigentes
vascaínos: uma caixa de papelão
com seis petecas.
O vice-presidente jurídico do
Vasco, Paulo Reis, disse que Scolari não foi contratado pelo Vasco
neste ano porque teria condicionado sua contratação ao afastamento do supervisor Isaias Tinoco do departamento de futebol.
"Nos mobilizamos para entregar seis petecas para ele. Afinal,
ele (Scolari) em Minas não tem
praia e fica sem nada para fazer",
afirmou Reis.
Ao entrar no campo, Scolari foi
hostilizado pela torcida, mas sequer olhou para arquibancada.
O clima hostil criado nos últimos dias acabou contagiando os
torcedores do Vasco na tribuna
de honra de São Januário. Eles
hostilizaram Zezé Perrela, quando o dirigente chegou ao local para assistir ao jogo. O presidente do
Vasco, Antônio Soares Calçada,
pediu calma aos torcedores.
(PD)
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