DA REPORTAGEM LOCAL

O México, que ascendeu nos últimos anos no futebol com sua seleção e com seus clubes endinheirados para os padrões da América, segue como uma enorme decepção no Mundial de Clubes. O Atlante garantiu ontem mais uma final entre Europa e América do Sul na disputa.
Foram 13 partidas de mexicanos até hoje em Mundiais, e saíram apenas com quatro vitórias, todas contra equipes de pouca expressão no planeta.
O Atlante estreou com um 3 a 0 no Auckland e agora vai decidir o terceiro lugar da disputa com o Pohang Steelers, da Coreia do Sul, que estará bem desfalcado devido à expulsão de três atletas contra o Estudiantes, anteontem.
No ano passado, o Pachuca ficou somente em quarto lugar no Mundial. Perdeu da LDU por 2 a 0 e do Gamba Osaka, do Japão, por 1 a 0. O mesmo Pachuca, time emergente no México, nem foi às semifinais em 2007 -caiu logo em sua estreia ante o Etoile Sportive du Sahel, então campeão africano.
Em 2006, o América, um dos dois mais tradicionais clubes do México, apanhou de 4 a 0 do mesmo Barcelona, que viria a perder a final para o Internacional. Depois, na disputa pelo terceiro lugar, foi batido pelo Al Ahly.
A participação mais digna até agora de um mexicano em Mundial de Clubes ocorreu em 2000, no Brasil, quando o Necaxa obteve a terceira posição. Porém, naquela campanha, venceu no tempo normal apenas o frágil South Melbourne por 3 a 1.
Os mexicanos jogam a Taça Libertadores desde 1998, mas jamais foram campeões. Até o Mundial da Fifa, não podiam conquistar o mundo. (RBU)


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