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Portuguesa perde destaque de 2007 por metade do Paulista
Atacante Diogo sofreu uma fissura no pé nos 2 a 0 sobre o Santos, anteontem
RICARDO VIEL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O atacante Diogo, 20, revelação da Portuguesa no ano passado e candidato a estrela do
Paulista, está fora de pelo menos metade do campeonato.
O jogador teve uma fissura
no pé direito no confronto contra o Santos, anteontem, e os
médicos do clube calculam em
50 dias o tempo para seu retorno aos gramados.
"Em 2007 ele teve uma fratura no antebraço, e a recuperação surpreendeu. [O retorno]
era estimado em 70 dias, e ele
voltou em 30. Então, pode ser
que ele volte antes", disse o médico do clube, Eduardo Gomes.
Diogo deve desfalcar a Portuguesa por, pelo menos, dez rodadas. Para o fisioterapeuta José Lera, sua volta deve acontecer somente na 11ª ou na 12ª rodada -o torneio terá ao todo 19
jogos e um quadrangular final.
"Eu me contundi sozinho.
Fiz uma tabela com o Christian
e senti. Quando tentei correr, vi
que a lesão era grave", explicou
Diogo, que foi um dos destaques da Portuguesa na campanha que reconduziu o clube à
primeira divisão do Brasileiro.
O técnico Vágner Benazzi terá outros problemas para escalar a equipe amanhã, contra o
Ituano, em Itu, pela segunda
rodada do campeonato.
Além do atacante, o treinador não contará com Dias e Juninho Goiano. O volante foi expulso na estréia no Paulista. Já
o lateral-esquerdo sofreu uma
crise de apendicite momentos
antes da partida contra o Santos e teve que passar por uma
cirurgia ontem. O tempo de recuperação do jogador é estimado em cerca de um mês.
Outro lateral, Leonardo, pretendido por um clube alemão e
pelo Palmeiras, voltou a treinar
ontem com o elenco, mas segue
com sua situação indefinida.
O provável substituto de Diogo na equipe do Canindé é Marcelo Faria, 28, que entrou no lugar de Christian durante a partida no Morumbi e marcou o
último gol da vitória de 2 a 0 sobre o atual bicampeão estadual.
O atleta estava há mais de um
ano sem jogar. Em 2007, atuou
por Vasco e no Atlético-PR,
mas seguidas lesões o impediram de ganhar ritmo.
"Cheguei a pensar em desistir da carreira de jogador", contou Marcelo Faria. "Perguntaram, depois da partida, se aquele foi o gol mais fácil da minha
carreira [a bola sobrou livre para ele, sem goleiro nem marcação], mas foi o mais difícil. Demorou mais de um ano para
sair", resumiu ele.
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