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Pressão por retorno à Libertadores
põe São Paulo em "estado de alerta"
MARÍLIA RUIZ
DA REPORTAGEM LOCAL
Vencer o Santos é motivo de orgulho, não de paz. O São Paulo
agora está em "estado de alerta" e
assim vai ficar até avançar na Copa do Brasil, na qual estréia amanhã contra o São Raimundo, em
Manaus. Uma vitória por dois
gols de diferença elimina a necessidade de um jogo de volta.
Os jogadores, o técnico e a diretoria do clube, além da torcida, só
se interessam por uma vaga na
Taça Libertadores do ano que
vem. Só um bom desempenho no
Paulista não servirá para minar o
efeito ioiô da estabilidade do técnico e da credibilidade do time.
"A vitória sobre o campeão brasileiro nos deixou orgulhosos,
mas não teremos paz com isso.
Estamos em estado de alerta.
Acredito que vai ser assim até
conquistarmos a Copa do Brasil,
ainda que ganhemos o Paulista",
disse o técnico Oswaldo de Oliveira, para quem o caminho do título
está "facilitado", pois Santos, Corinthians, e Grêmio, todos na Libertadores, não estão na disputa.
O meia Kaká e o atacante Reinaldo, que devem deixar o time
no meio do ano, também têm essa
impressão. Só um título que dê ao
time vaga na Libertadores poderá
acalmar os torcedores, com quem
acreditam estar em "dívida".
"Não quero sair sem antes recolocar o time lá", disse Kaká, referindo-se ao torneio continental que o
São Paulo não disputa desde 1994.
Os dirigentes também não escondem que priorizam a conquista da competição nacional deste
primeiro semestre. Título inédito
para os são-paulinos, que na Copa do Brasil foram vice-campeões
em 2000 (derrota para o Cruzeiro)
e eliminados nas semifinais pelo
Corinthians em 2002.
"Queremos ver a equipe na Libertadores. Temos o melhor elenco do Brasil", disse Carlos Augusto Barros e Silva durante a pré-temporada do time, em janeiro.
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