São Paulo, sexta-feira, 18 de março de 2011

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OUTRO LADO

"Investir em estádio é política do ministério"

DE SÃO PAULO

Ao justificar o gasto com 40 arenas no país, a assessoria do Ministério do Esporte diferenciou esse investimento do que será feito pelos governos estaduais em estádios da Copa do Mundo de 2014.
"Investir nos estádios da Copa, por força do acordo na Matriz de Responsabilidade [acordo firmado entre governo federal e Estados], é uma responsabilidade das cidades-sedes. Investir em estádios é uma política que existe desde a criação do Ministério", explicou a assessoria.
O ministro Orlando Silva Jr. já expressara sua posição de que o governo federal não dará dinheiro para as construções e reformas das arenas do Mundial no país.
Sobre o Machadão, a pasta afirmou que decidiu investir na arena antes de saber que ele seria demolido. "Em 2006 não se sabia que o Brasil seria a sede da Copa do Mundo de 2014. A escolha do Brasil foi em outubro de 2007 e a das cidades-sedes, em 2009", relatou o texto do ministério.
Segundo a pasta, a justificativa para reforma a arena potiguar foi a presença do América-RN na Série A do Brasileiro, em 2007.
"O Machadão recebeu investimentos em 2006 para que o time América de Natal pudesse disputar os jogos do Campeonato Brasileiro na primeira divisão", explicou.
Naquele ano, o time potiguar foi rebaixado à Série B do Nacional e não voltou mais à elite do campeonato.
Segundo o ministério, foram feitos R$ 3,460 milhões em repasses federais para o Machadão, em contratos firmados cinco anos atrás.
O portal da transparência do governo federal registra que os convênios entre ministério e prefeitura foram feitos em 2006, mas o dinheiro foi dado em 2007. (RM)


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