São Paulo, sábado, 18 de abril de 2009

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Rogério, em visita ao CT, pede apoio para Bosco

DA REPORTAGEM LOCAL

O goleiro Rogério deu ontem a sua primeira entrevista após a fratura no tornozelo esquerdo, segunda-feira, que deverá afastá-lo por até seis meses dos campos, e aproveitou o momento para pedir apoio para Bosco, seu reserva no clube e incumbido de substituí-lo.
"Fiz questão de vir antes do jogo [contra o Corinthians] para responder tudo. Acho que as atenções devem se voltar para quem está jogando. O Bosco tem capacidade e experiência para suprir essa [minha] ausência de não sei quanto tempo. Sou muito prático, e na vida ninguém é insubstituível."
Rogério foi questionado também se a sua volta à condição de titular estaria garantida independentemente da fase que Bosco estiver atravessando. Sem querer prever o futuro, o goleiro usou um discurso político. "Nesse período, eu tenho que me recuperar e voltar a ter as mesmas condições de antes. Vou voltar e me colocar à disposição", afirmou o goleiro.
Para o clássico de domingo no Morumbi, Rogério não garantiu a sua presença. Mas a homenagem ao atleta está garantida a quem for ao estádio.
O clube confeccionou 60 mil faixas adesivas de capitão com as iniciais do goleiro ao centro e também dois logotipos do patrocinador para serem entregues ao torcedor.
Rogério explicou também como foi a fratura e classificou a sua lesão como uma fatalidade. "Treinei como treino todos os dias. E, quando muda o campeonato, eu faço questão de treinar porque muda a bola. O que aconteceu é que o meu pé ficou preso na grama. Na hora senti que era grave e cheguei a comentar que tinha quebrado."
Sobre as seguidas falhas que vinha cometendo, o goleiro não admitiu estar em fase ruim.
"No futebol, a má fase vai de um domingo a outro. Esquecem que já joguei 860 partidas pelo clube. Por causa de dois cruzamentos contra Defensor e São Caetano e uma bola que não entrou [sobre o chute de Douglas que não conseguiu segurar e bateu na trave] falam em fase ruim", comentou.
A rotina de Rogério agora vai ser a fisioterapia no Reffis, o centro de recuperação do São Paulo. Ele falou que não pensa em adiantar sua volta em relação à previsão feita. "Agora tenho que ter paciência."


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