São Paulo, domingo, 18 de maio de 2008

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Pelé quase foi cortado por se atrasar

DA REPORTAGEM LOCAL

Dentre as várias histórias contadas por Paulo Machado de Carvalho Filho, uma em especial poderia ter mudado o curso do Mundial de 1958 e do próprio futebol brasileiro.
Segundo ele, o Marechal da Vitória perdoou Pelé após o jogador, então com 17 anos, ter se atrasado num retorno à concentração, já na Suécia.
""O que o velho fez? Chamou os jogadores de liderança, Nilton Santos, Didi e Zito, e contou a situação. Pediram que ele esperasse o Pelé", contou o empresário.
A razão para o atraso de Pelé seria uma garota. ""Passou uma meia hora e chegou o Pelé. Ele estava com uma sueca. Ele disse que não tinha terminado o serviço, digamos assim. Então disseram para ele terminar e que voltasse mais tarde", disse Paulo Machado Filho.
Ele ressalta que a estratégia de seu pai de contornar uma situação consultando subordinados era comum.
O Paulo pai havia sido decisivo na aposta em Pelé, mesmo contundido no início, para a Copa.
""Contra muita gente, foi ele que levou o Pelé para a Copa. Tanto que tenho bilhete do Pelé [veja ao lado] o chamando de pai. Naquele momento, ele estava despontando não só para a seleção brasileira mas para ser o melhor do mundo. Ele era indispensável", afirma.
O ex-jogador tem sido procurado pela Folha, mas, segundo assessores, não achou um espaço na agenda para atender a reportagem. (RBU)


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