São Paulo, quarta-feira, 18 de junho de 2008

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Itália usa bola parada para passar às quartas da Eurocopa

Na Suíça, Azzurra obtém a primeira vitória contra franceses desde 1978 sem ser nas penalidades máximas, mas começa da marca da cal a construir os 2 a 0

Franck Fife/France Presse
O goleiro francês Coupet tenta defesa no jogo em que a Itália venceu por 2 a 0, gols de Pirlo, de pênalti, e De Rossi, em chute de longa distância, e se classificou para as quartas-de-final da Eurocopa

DA REPORTAGEM LOCAL

A Holanda fez sua parte, em Berna, para que a revanche da última Copa do Mundo tivesse graça, em Zurique. Lá, os italianos se deram melhor mais uma vez contra os franceses e garantiram presença nas quartas-de-final da Eurocopa-2008.
A diferença foi que ontem a Azzurra não precisou dos pênaltis (ou quase isso), como ocorrera na Alemanha, em 2006, para superar os Azuis.
Na final do último Mundial, o duelo terminou empatado em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, com a taça sendo entregue para a Itália após o triunfo nas penalidades (5 a 3).
Ontem, apesar de a vitória por 2 a 0 ter sido no tempo normal, ela começou a ser construída da marca da cal, aos 25min do primeiro tempo, na cobrança executada por Pirlo.
No lance que originou a falta, o atacante Luca Toni recebeu dentro da área e foi derrubado por Abidal, que levou o cartão vermelho direto pela jogada.
De Rossi, batendo falta que desviou no pé esquerdo do atacante francês Henry, aos 17min da etapa final, fechou o placar.
Desde o Mundial de 1978 a Itália não vencia o rival sem ser nas penalidades máximas.
Os campeões da edição de 1968 enfrentarão os espanhóis no mata-mata, no domingo, em Viena. A Itália não terá Pirlo e Gattuso, suspensos pelo segundo cartão amarelo.
A revanche da Copa ganhou contornos mais nítidos quando o holandês Huntelaar, aos 9min do segundo tempo, abriu a contagem contra os romenos, que precisavam de uma vitória simples para se classificar.
A Itália já vencia por 1 a 0, mas uma virada francesa daria ao time de Raymond Domenech a vaga à próxima fase.
Melhor desde o início do confronto, o time dirigido por Roberto Donadoni esbarrava em seus próprios erros. Principalmente nos de Luca Toni, que chutou seis vezes à meta de Coupet, segundo as estatísticas da Uefa, sem um único acerto.
A França perdeu o meia-atacante Ribéry logo aos 8min, contundido após dividida com Zambrotta. Nasri, que entrou em seu lugar, acabou logo "sacrificado" com a expulsão de Abidal. Boumsong entrou para recompor o sistema defensivo.
Sem a inspiração de Henry, os franceses -que ontem viram o zagueiro Thuram e o volante Makelele anunciarem as aposentadorias da seleção - não conseguriam mais reagir.
Fechado o chamado "grupo da morte" da Euro, a Holanda, que ainda fez o segundo, com Van Persie, aos 42min da etapa final, na eliminada Romênia, somou nove pontos. A Itália ficou com quatro, seguida por Romênia (dois) e França (um).


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