São Paulo, Sexta-feira, 18 de Junho de 1999
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Improviso marca preparação

do enviado especial a Foz do Iguaçu

Com mais da metade do grupo ainda ausente -11 dos 22 jogadores chegam apenas na segunda-feira-, e sem parte da comissão técnica, Wanderley Luxemburgo está tendo de improvisar nos treinos.
Ontem, por exemplo, ele teve que ser também treinador de goleiros, cobrando pênaltis para Dida defender.
"No Vasco, em 81, 82 e 83, quando era auxiliar técnico, ajudava a treinar os goleiros. Estou meio enferrujado, mas está dando para quebrar o galho", disse.
Luxemburgo preferiu, pelo menos nos quatro primeiros dias de treinos, não chamar Paulo César Gusmão, treinador de goleiros do Corinthians e da seleção, para não desfalcar a equipe paulista na final do Campeonato Estadual.
Sobre o favoritismo do Brasil -para Ronaldinho, a Copa América será conquistado por seu time ou pela Argentina-, o técnico acha que ele existe só no papel.
"O futebol é diferente de outros esportes, como o vôlei e o basquete, em que, em geral, o favorito ganha mesmo. No futebol, se chove em momento errado ou uma bola bate na trave, todo um planejamento entra em risco."
Já o lateral Cafu, que no final dos anos 80 quase se transferiu para o time Foz do Iguaçu, acha provável, apesar de estar se recuperando de contusão, participar da estréia contra a Venezuela, no dia 30.
"Mas, se não jogar, o Evanílson tem tudo para dar conta do recado. É só darem tempo para ele e verão um grande jogador." (JCA)



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