São Paulo, domingo, 18 de julho de 2004

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Corinthians martela o Vitória, mas fica no empate

DA REPORTAGEM LOCAL

O Corinthians martelou até o fim, mas não conseguiu passar pelo Vitória, em Salvador. O empate por 1 a 1 foi pior para o clube do Parque São Jorge, que ontem à tarde teve sua apresentação mais efetiva no ataque nas 16 partidas que fez no torneio. Além disso, o time foi prejudicado pela não marcação de dois pênaltis a seu favor no primeiro tempo.
Segundo o Datafolha, os comandados de Tite finalizaram 19 vezes a gol na partida, mais do que o dobro da média da equipe (nove) no torneio.
Mesmo com maior eficiência ontem -oito chutes, contra 3,8 de média-, o Corinthians não acertou o pé para superar o time de seu ex-comandante Oswaldo de Oliveira. O resultado interrompeu a seqüência de três vitórias da equipe de Tite, que chegou a 20 pontos no Brasileiro.
"Com um homem a mais em quase todo o segundo tempo, deveríamos ter definido a partida", se queixou o volante Rogério.
Animado com as últimas três vitórias, o Corinthians envolvia até com certa facilidade o adversário. Mesmo sem Fábio Baiano, que foi vetado por causa de dores na coxa, o time conseguia articular jogadas de ataque. Rosinei, inspirado, abastecia o ataque.
Mesmo melhor em campo, os corintianos foram traídos por seus defensores, que não sofriam gols havia 257 minutos. Após cobrança de falta na área, Alex Silva ajeitou para Nenê, de cabeça, abrir o placar, aos 13min.
O revés não abateu a equipe do Parque São Jorge, que continuou mandando na partida, mas não finalizava com competência.
Rosinei, em chute da intermediária acertou a trave de Juninho. Em seguida, Wendel perdeu nova chance ao cabecear para fora.
Aos 24min, os corintianos reclamaram pênalti de Alex Silva em Jô não marcado pelo árbitro Héber Roberto Lopes. No mesmo lance, Nenê, autor do gol dos baianos, deixou o jogo contundido.
No final, o juiz deixou de marcar outro pênalti para os corintianos. Gil foi derrubado pelo goleiro Juninho. O árbitro, entretanto, achou que o atacante se jogou na área e lhe deu cartão amarelo.
Mal começou o segundo tempo e o Corinthians perdeu nova oportunidade. Zé Carlos cruzou e Gil cabeceou livre na área. Juninho fez boa defesa.
A situação ficou melhor ainda para o Corinthians quando Kametá fez falta em Zé Carlos e foi expulso. Com um homem a mais, ficou fácil para os paulistas.
Aos 8min, o meia Rosinei tabelou com Edson, passou por um adversário e chutou no canto direito de Juninho para empatar.
Estranhamente, o Corinthians parou de atacar depois do gol. E os baianos quase fizeram o segundo em chute de Cléber, que acertou a trave.
Tite então sacou Zé Carlos e Jô e colocou Renato e Marcelo Ramos. O time melhorou, mas continuou com a pontaria ruim. Aos 35min, Fabinho aproveitou cruzamento e, livre, chutou para fora.
A postura ofensiva do Corinthians deixava espaços na defesa para os contra-ataques do Vitória. Dessa forma, o time baiano quase chegou ao segundo gol.
Nos minutos finais, os corintianos quase marcaram em cabeceio de Wendel. O jogo parecia que terminaria tranqüilo até Fábio Costa ser expulso após cometer uma falta em Edílson.
Como já havia feito as três substituições, o Corinthians teve de partir para a improvisação: o técnico Tite colocou o atacante Marcelo Ramos no gol. Antes da cobrança da falta, Alex Silva, do Vitória, também foi expulso por ofender o juiz.


Colaborou a Agência Folha, em Salvador

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