|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
BASQUETE
Jogadoras passam por controle permanente nos seus clubes
Seleção feminina tem esquema
especial de preparação física
EDGARD ALVES
da Reportagem Local
Apesar do pouco tempo disponível para treino, o técnico Antonio
Carlos Barbosa, da seleção brasileira feminina, disse que "tudo caminha bem" para a estréia na Copa
América, dia 5 de agosto.
O motivo da confiança do treinador é a existência de um trabalho
permanente de condicionamento
físico das atletas em seus clubes.
Por isso, quando elas se apresentam à seleção, a preocupação do
técnico se concentra mais nos aspectos táticos e técnicos.
"Existe um trabalho uniforme
nos clubes, e o calendário do feminino ocupa praticamente todo o
ano", afirmou Barbosa.
A seleção iniciou treinos em
Campinas (99 km a noroeste de
São Paulo), anteontem. Todas as
atletas se apresentaram em boas
condições físicas, segundo Hermes Balbino, preparador físico do
time e da Microcamp/Campinas.
"A Helen e a Alessandra, que tiveram problemas de joelho, recebem cuidados especiais. A Marta,
que estava de férias, já vinha treinando havia três semanas", disse.
Balbino e os preparadores físicos
dos principais clubes costumam
trocar informações, e até promover encontros para discussões,
desde 1995.
"Adotamos uma conduta que
acaba beneficiando todas as jogadoras, os clubes, a seleção e a imagem do basquete", falou Balbino.
Gelson Ferreira Gomes, o Barata, preparador físico do Polti/Santo André, concorda que esse "intercâmbio" tem sido positivo.
"Quando a seleção é reunida,
não existe tempo para trabalho de
base. Nos clubes, controlamos as
características de cada atleta, e elas
chegam bem na seleção", disse.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|