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Nilmar acerta por um ano e ganha a 9
DA REPORTAGEM LOCAL
O Corinthians, enfim, acertou a
contratação do atacante Nilmar,
que estava no Lyon, da França. O
jogador de 21 anos ficará um ano
emprestado ao clube do Parque
São Jorge. Ele vestirá a camisa 9
do time alvinegro, que ainda não
foi utilizada no Brasileiro-2005.
O acerto foi definido ontem
após reunião entre Kia Joorabchian, presidente da MSI, os empresários Giuliano Bertolucci e
Orlando da Hora e os dirigentes
do clube francês.
Após o período de empréstimo,
pelo qual pagou 1,5 milhão, a
parceria corintiana terá a prioridade de compra do atacante no
valor de 5,5 milhões (cerca de
R$ 15 milhões).
Nilmar, que se transferiu no ano
passado para o Lyon, não teve
muitas chances na equipe.
Na última temporada, foi titular
em apenas sete partidas no Campeonato Francês e marcou somente duas vezes. Na Copa dos
Campeões, ajudou sua equipe a
chegar às quartas-de-final com
quatro gols em nove jogos.
Nilmar, que deve ser apresentado no final de semana, tornou-se
prioridade após os fracassos nas
negociações com Vágner Love, do
CSKA e que era promessa de Kia,
Liédson, do Sporting, Luis Fabiano, hoje no Sevilha, e Fred, do
Cruzeiro. Anteontem, à Folha, o
presidente corintiano, Alberto
Dualib, disse gostar de Nilmar,
mas afirmou que preferia Luizão,
que recentemente deixou o São
Paulo e cobra do Corinthians na
Justiça dívida de R$ 8 milhões.
Nilmar é a 11ª contratação da
MSI para a temporada. Com a
suspensão de Edson, que não atua
mais em 2005, o clube agora deve
ir atrás de um lateral-direito.
"Ele [Nilmar] queria voltar ao
Brasil. Teve problemas de adaptação no futebol europeu e não jogou onde está acostumado. No
Corinthians, poderá voltar a mostrar o que sabe", disse Da Hora.
Com a chegada de Nilmar, Kia
cumpre promessa feita há sete
meses ao Corinthians. Aliados de
Dualib vinham pressionando o
dirigente pela chegada de um centroavante. Esse foi um dos motivos do atrito entre Dualib e Kia.
Em jogo da seleção brasileira,
em abril, Dualib chegou a declarar
ao prefeito de São Paulo, José Serra, que sem um atacante seria
"impossível" vencer o Brasileiro.
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