São Paulo, segunda-feira, 18 de agosto de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Trânsito livre

CBF e Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo fizeram acordo para encerrar disputa na Justiça. A confederação havia obtido liminar para não pagar cerca de R$ 300 mil cobrados pela CET pela organização do trânsito no jogo entre Brasil e Uruguai no Morumbi, pelas eliminatórias. Coincidência ou não, a paz foi selada após dirigentes do São Paulo iniciarem lobby na prefeitura. Na minuta preparada pelos advogados da CBF, há uma cláusula na qual a CET se compromete a não cobrar taxas em partidas da seleção.

Corredor. A paz entre CBF e CET devolveu ao São Paulo e à FPF a esperança de receber a partida entre Brasil e Colômbia pelas eliminatórias. A cobrança da taxa havia feito Ricardo Teixeira descartar a realização de novos jogos no Morumbi. E colocava em risco o estádio para 2014.

Descarrilado. A decisão do São Paulo de tocar o projeto de ligar a estação Morumbi do Metrô ao estádio com um trem está na contramão do que pensa a CBF. A idéia foi vetada do projeto da Copa por ser considerada inviável.

Pote de ouro. Horas após saber que o zagueiro Marcelo foi ao Ministério Público do Trabalho acusar o Santos de obrigá-lo a assinar contrato de gaveta, a diretoria ofereceu a ele tentador aumento.

Dama de ferro. A diretoria santista soube pela advogada de Marcelo, Gislaine Nunes, que não há acordo. E que a situação piorou após ela ouvir que foi ofendida por Mário Mello, advogado do clube.

Inútil. A oposição do Fluminense ataca as costuras políticas da diretoria. Diz que o time não tem força nos bastidores, apesar de apoiar as diretorias do C13, da CBF e da federação do Rio.

Prazo de validade. A aposta no Parque São Jorge é a de que Mano Menezes vai colocar Lulinha na reserva depois que se encerrar a janela de transferências para a Europa, no fim de agosto.

Sobrenome. A oposição corintiana descobriu no novo estatuto do clube, que ainda deve ser votado pelos sócios, um artigo que considera inconstitucional. Ele impede parentes de quem estiver na presidência do clube de se candidatarem à sucessão.

Sob encomenda. Aliados de Paulo Garcia, candidato derrotado na última eleição por Andres Sanchez, acreditam que o veto a parentes mira a sua família.

Terceira via. Ainda tímida, começou no Palmeiras a movimentação de conselheiros para lançar o ex-presidente Carlos Facchina Nunes candidato à sucessão de Affonso della Monica.

Corpo fechado. Para diretores palmeirenses, a venda de Valdivia é o xeque-mate de Della Monica na oposição. Isso porque as contas do clube ficarão em dia. E confiam no discurso de Luxemburgo de que Diego Souza vai deslanchar sem o chileno, fazendo o futebol triunfar.

dividida

Juvenal Juvêncio vai tentar se perpetuar no poder. Ele quer fazer com o São Paulo o que o Putin fez na Rússia. E nós somos a resistência.
De JOÃO ROBERTO SEABRA MALTA , opositor são-paulino, que aposta numa tentativa do presidente de mudar o estatuto para ficar no cargo



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