São Paulo, sexta-feira, 18 de outubro de 2002

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"Americanas" serão repatriadas

DA REPORTAGEM LOCAL

Eleita pela comissão técnica e jogadoras da seleção feminina como a principal responsável pela precoce eliminação no Mundial da China (nas quartas-de-final) e o consequente oitavo lugar, a falta de tempo para os treinamentos será eliminada no próximo ano. É o que afirma o presidente da CBB, Gerasime Bozikis, o Grego.
Segundo o dirigente, a entidade pretende repatriar em 2003 as jogadoras que atuam na WNBA, a liga profissional norte-americana.
"Para bancar a permanência no país iremos utilizar parte da verba que recebermos da Lei Piva e de uma parceria que estamos negociando e que espero anunciar até o fim do ano. A decisão partiu das próprias atletas, que nos fizeram o pedido no Mundial", diz Grego.
Das 12 atletas convocadas por Antonio Carlos Barbosa, oito atuaram na WNBA neste ano. A pré-temporada da liga começou em maio, e a fase final terminou no fim de agosto, a duas semanas do início do torneio na China.
O período em solo americano, no entanto, não significou experiência em quadra. Do grupo, apenas Janeth foi titular e atuou mais de 30 minutos por jogo.
As outras sete brasileiras, somadas, estiveram em quadra, em média, apenas 11,1 minutos por partida na temporada passada.
Dessa forma, embora tenha iniciado os treinos com vista ao Mundial no início de julho, com jogadoras que depois foram dispensadas, Barbosa só pôde contar com o grupo completo na fase de aclimatação ao fuso, na Austrália, já em setembro. (MSK)


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