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Cartola já admitiu russo a Conselho
DA REPORTAGEM LOCAL
A ligação entre a parceira
do Corinthians e o magnata
russo Boris Berezovski já havia sido escancarada pelo
presidente corintiano, Alberto Dualib, em reunião do
Conselho Deliberativo do
clube, antes do fechamento
da parceria, em 2004.
O dirigente contou à época
que foi Berezovski quem indicou o investimento no Corinthians ao milionário georgiano Badri Patarkatsishivili,
seu sócio desde os anos 90.
Dualib disse que foi Berezovski quem indicou Badri
ao fundo de investimentos.
"O Boris não quis participar
do negócio, mas indicou um
amigo dele na Geórgia, o Badri, que é de uma fortuna
imensa. É um magnata que
tem televisão, alumínio, petróleo, gás", disse, na ocasião.
Dualib, no entanto, negou
a história em oitiva ao Ministério Público paulista.
Badri e Boris foram dois
dos maiores beneficiados
com as privatizações das estatais russas no governo do
ex-presidente Boris Ieltsin.
Eles possuem 25% da RusAL, a segunda maior fabricante de alumínio do mundo.
Em 1997, eles participaram de um negócio nebuloso: a privatização da Sibneft
Oil Company, a maior empresa petrolífera do país. Badri ajudou a intermediar a
venda da companhia, que
pertencia a Romam Abramovich, por US$ 100 milhões, a
Berezovski. Em seguida, descobriu-se que a Sibneft valia
bilhões. Meses depois, Abramovich deu a Badri US$ 3 bilhões para a RusAL.
Berezovski e Badri também tinham controle da Avtovaz, a principal montadora
de automóveis russa. E foram acusados pelo Ministério Público russo de fraudar a
empresa em US$ 13 milhões.
Com a queda de Ieltsin,
Vladimir Putin assumiu o
poder no país e fechou as
portas do Kremlim para a
dupla. Ameaçados de prisão,
Berezovski e Badri acabaram
deixando a Rússia.
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