São Paulo, sábado, 18 de outubro de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Jardineiro fiel

O presidente do São Paulo colocou num quadro no CT do clube foto das flores que torcedores do Palmeiras enviaram ao time como provocação. Num ponto estratégico, a imagem é vista diariamente pelos jogadores e seguirá assim até antes do clássico, amanhã.
Essa foi a forma encontrada por Juvenal Juvêncio para motivar seu elenco. O presidente, porém, não pretende conversar com os jogadores sobre o caso. Acha que colocar mais lenha na fogueira agora poderia fazer os atletas jogarem com raiva e perderem o foco.




Nero. Para a diretoria do São Paulo, a indicação de Sálvio Spínola Fagundes Filho jogou por terra o esforço dos dirigentes para acabar com o clima bélico entre os times.

Fronteira. A cúpula palmeirense diz que queria um árbitro paulista no clássico de amanhã. Já o segundo escalão afirma que a preferência era por alguém de outro Estado, de preferência do Paraná.

Invisível. "Aposto que o Sálvio Spínola nem será percebido no clássico." O apostador é Savério Orlandi, um dos diretores de futebol do Palmeiras. A declaração faz parte da estratégia de apoio ao juiz adotada pelo time.

Contra a balança. No período de preparação para o clássico, em Atibaia, Denílson e Diego Souza foram os jogadores mais vigiados pela comissão técnica do Palmeiras. Para não comerem demais.

Redução de danos. Cartolas engajados na modificação da Lei Pelé estudam uma fórmula para impedir que jogadores demitidos exijam na Justiça o recebimento da multa contratual. No entender dos dirigentes, a indenização deve ser só equivalente ao salário a que o atleta teria direito até o fim do contrato.

Prestigiado. Participantes do café da manhã entre cartolas, políticos, empresários e Ricardo Teixeira, na Fiesp, notaram desde a chegada do dirigente a preocupação em evitar falar sobre Dunga. Contam que ele não queria participar da entrevista coletiva para evitar o tema.

Saudades? "O dono da Turbo Sports é o Kia Joorabchian", bradava Andres Sanchez num corredor da Fiesp, repetindo o seu mantra ao ser questionado sobre a empresa que comprou 40% dos direitos de André Santos. O corintiano chamou a atenção de empresários ao lado.

Indireta. Antes de anunciar aos jornalistas na Fiesp que está fechando um contrato com a Visa para o Morumbi, o são-paulino Juvenal Juvêncio disparou: "Eu vou revelar a empresa. Aqui os negócios têm RG, nome, CPF".

Concorrência. Maurren Maggi, que deixou ontem a BM&F, clube que a projetou, assina com o Grupo Rede na quarta. A BM&F acusa o rival de assediar seus patrocinados. O Grupo Rede diz que há fila de atletas da BM&F, mesmo sem serem chamados, interessados em se transferir.

Colaborou ADALBERTO LEISTER FILHO, da Reportagem Local

Dividida

"Não sabemos quem deveria apitar o clássico. Só sabemos quem não deveria: o Sálvio"
De CARLOS AUGUSTO DE BARROS E SILVA, vice de futebol do São Paulo, sobre a escalação do juiz paulista para o clássico com o Palmeiras


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