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Só e sob chuva, Barrichello tenta hoje melhor chance
Pela primeira vez desde 1978, há um único piloto do país no GP Brasil de F-1
Dos três que estão na luta pelo título, brasileiro é o
que mais conhece o circuito, porém também acumula fracassos em Interlagos
DA REPORTAGEM LOCAL
Rubens Barrichello, 37, já foi
um anfitrião coadjuvante, protagonista ou azarão nas 16 vezes em que disputou o GP Brasil, em Interlagos.
Mas hoje, às 14h (com TV),
quando largar no circuito paulista, onde cresceu, ele será, pela primeira vez, a esperança
única de um país sedento por
um título da F-1 (o último foi
com Ayrton Senna, em 91). Isso
na melhor chance de sua vida.
Barrichello será hoje o único
piloto do país. A última vez que
o Brasil teve só um representante em casa aconteceu em
1978, quando só Emerson Fittipaldi largou em Jacarepaguá.
E sua responsabilidade, em
um circuito que conhece muito
bem, mas onde acumula fracassos, será enorme.
Ao contrário dos tempos da
Ferrari, quando correu em Interlagos no início da temporada
ou quando já não tinha chances
de título, Barrichello é agora
um dos três candidatos ao título. Sua tarefa não é fácil.
Para manter-se na disputa
pelo título em Abu Dhabi, daqui a duas semanas, Rubens
Barrichello tem de descontar
em São Paulo pelo menos cinco
pontos de Jenson Button, seu
companheiro de equipe na
Brawn. Para o inglês, a missão é
bem mais simples. Para sair
campeão de Interlagos, independente do resultado de seus
dois adversários (Sebastian
Vettel, da Red Bull, é o outro),
tem de chegar ao pódio.
A corrida em Interlagos teve
uma véspera tumultuada.
A última sessão de treinos livres, que deveria ter uma hora
de duração, foi reduzida a 18
minutos, já que o helicóptero
médico da FIA não podia levantar voo em virtude do tempo.
O treino que definiria o grid
para a 15ª etapa do Mundial,
após seguidas interrupções,
não havia sido finalizado até o
fechamento desta edição -de
bom para Barrichello, só a eliminação de Vettel ainda na primeira parte (larga em 16º).
NA TV - GP Brasil
Globo, ao vivo, às 14h
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