São Paulo, quarta-feira, 18 de novembro de 2009

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TÊNIS

Tudo para melhor


Agora em Londres, com horários mais amigáveis, o Masters reflete a temporada e pode mexer no ranking


RÉGIS ANDAKU
COLUNISTA DA FOLHA

NO DOMINGO , o Masters, que fecha a temporada com os oito melhores do ano, começa em Londres. Taí a primeira boa notícia: em vez da China, a Inglaterra. Nada contra os chineses, que gastaram um dinheirão para ter o evento nos últimos anos, mas que os ingleses têm muito mais a ver com o tênis, ninguém discute.
A segunda boa notícia é que, justamente por ser em Londres, e não em Xangai, quem aprecia ver pela TV as últimas raquetadas no ano terá horários mais convenientes.
Uma terceira boa notícia é que, diferentemente dos últimos anos, o Masters vale muita coisa para muitos. Apesar de difícil, Rafael Nadal pode terminar a temporada como número um, à frente de Roger Federer. E Novak Djokovic pode passar Nadal. Andy Murray pode passar Djokovic. E Juan Martin del Potro pode passar Murray. O sétimo pode ser sexto, o oitavo pode ser sétimo, e o sexto pode ser sétimo ou oitavo.
Congestionamento fruto de uma temporada equilibrada e dividida.
Nadal começou dominando e deu a impressão de que seria seu grande momento. Ganhou na Austrália em um dos jogos mais bonitos do ano, contra Federer, e foi incontestável no saibro... até Roland Garros.
Federer fez história ao ganhar na França, o único grande que lhe faltava, e retomou o troféu em Wimbledon. Dominou parte da temporada americana até cair na final do Aberto dos EUA. E, quando todos já pareciam cansados, Djokovic fez seu sprint final, derrotando Nadal e Federer nas últimas semanas.
Murray ganhou cinco títulos ao longo do ano, incluindo aí dois Masters 1.000. E Del Potro ganhou três, o primeiro em janeiro, o último em Nova York, em setembro, seu primeiro Grand Slam. Murray e Del Potro pressionaram os reis do ranking e, não à toa, formam o top five.
Nikolay Davidenko, Fernando Verdasco e Robin Soderling (no lugar de Andy Roddick, lesionado) completam o grupo dos oito. Grupo de alto nível que promete bons jogos para terminar este ano tão diferente na história do tênis. Mas ainda não acabou: mais está por vir.

EXIBIÇÃO
Maria Sharapova vem aí. A musa desembarca em São Paulo nos primeiros dias de dezembro para uma série de eventos -fechados e exclusivos. Entre eles, um jogo-exibição para cerca de 800.

EM GUAYAQUIL
Julio Silva caiu nas quartas do challenger, e o experiente Nicolas Lapentti faturou o título em casa. Com isso, Lapentti garante o fim de mais uma temporada entre os 100 melhores do ranking mundial.

FUTURE DE ITAJAÍ
Ana Clara Duarte ficou com o vice ao perder na final da argentina Ana Clara Duarte, em dois sets.

reandaku@uol.com.br

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